Ciência e Tecnologia • 14:05h • 17 de novembro de 2025
WhatsApp se torna peça-chave nas estratégias da Black Friday 2025
Com a aproximação do período promocional, especialistas apontam que a comunicação rápida, segmentada e baseada em comportamento transforma o aplicativo em um dos canais mais eficientes para conversões sazonais
Jornalista: Luis Potenza MTb 37.357 | Com informações da Nova Ideia | Foto: Arquivo/Âncora1
Com a chegada da Black Friday 2025, o WhatsApp se consolida como um dos principais meios de comunicação entre marcas e consumidores ao oferecer respostas rápidas, interações personalizadas e alta taxa de engajamento em campanhas de grande volume, especialmente quando aliado a automações inteligentes e recursos de IA.
O varejo brasileiro, inserido em um mercado cada vez mais mobile, tem observado mudanças significativas na forma como consumidores respondem a campanhas sazonais. Levantamentos da Sinch mostram que 40,9% das pessoas priorizam mensagens instantâneas durante grandes eventos promocionais, cenário que fortalece o WhatsApp como meio de abertura imediata, contato direto e decisões aceleradas.
Esse movimento também é acompanhado por plataformas especializadas. Luiz Santos, fundador da Unnichat, que atua com CRM e automações via API oficial do WhatsApp, afirma que “em ocasiões como a Black Friday, cada segundo conta, e quem responde rápido no canal certo ganha a venda”. Ele ressalta ainda que “o WhatsApp deixou de ser apêndice da campanha para virar canal de decisão”, destacando o papel central que a ferramenta assumiu nas estratégias de alto impacto.

Comunicação que exige preparo antecipado
O ciclo de compra na data mais importante do varejo deixou de seguir o padrão linear. Enquanto anúncios e e-mails competem entre si, o WhatsApp opera por estímulos diretos e conversação, com taxas estimadas de abertura que chegam a 98% em campanhas bem estruturadas, além de índices de conversão entre 45% e 60% de acordo com análises citadas pela assessoria.
Para alcançar esse desempenho, as marcas precisam iniciar a preparação semanas antes do pico de buscas. A construção de uma base ativa de opt-ins, a segmentação por intenção de compra e a criação de fluxos específicos para cenários diferentes são etapas essenciais. Luiz reforça que campanhas iniciadas na última hora representam alto risco, já que o aplicativo demanda aquecimento, testes iniciais e ajustes de comportamento.
IA e automações como aliadas da conversão
Durante o período promocional, o uso combinado de automação e inteligência artificial permite escalar mensagens sem perder personalização. O WhatsApp oferece recursos como catálogos, botões interativos, links de pagamento e mensagens ricas, que reduzem barreiras e facilitam a tomada de decisão. Um estudo do CM Group indica que campanhas com botões interativos obtêm engajamento entre 15% e 35% superior ao de canais tradicionais, como SMS ou e-mail.
O sistema também identifica ações individuais, como cliques, aberturas ou abandono de carrinho, direcionando novas interações conforme o comportamento do usuário. Essa leitura dinâmica aumenta a pertinência das mensagens e otimiza conversões em tempo real.
Operação contínua e cuidado com a experiência
Apesar das vantagens, a Black Friday exige estruturas robustas para suportar picos de envio e responder rapidamente a inconsistências. Monitoramento constante, integração entre equipes técnicas e atendimento humano de apoio são fatores decisivos para evitar falhas operacionais.
Luiz alerta que excesso de mensagens ou abordagens repetitivas podem prejudicar a percepção da marca. Ele afirma que, quando o usuário considera a comunicação invasiva, “o efeito é pior que não ter canal algum”, reforçando a importância de manter o diálogo natural e estratégico.
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