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Variedades • 09:41h • 17 de maio de 2025

Você realmente conhece o gosto do café? Talvez não, se ainda adoça

Pessoas que abandonaram o açúcar garantem: o paladar muda, o café revela novas notas e a experiência se transforma. Entenda as diferenças entre adoçar ou não e como treinar seu gosto para apreciar o café puro

Jornalista: Luis Potenza MTb 37.357 | Foto: Divulgação

Café com ou sem açúcar? Descubra como cada escolha muda totalmente o sabor da bebida
Café com ou sem açúcar? Descubra como cada escolha muda totalmente o sabor da bebida

O café está entre as bebidas mais consumidas do mundo. No Brasil, país que é referência tanto na produção quanto no consumo, ele vai além do hábito: é um símbolo cultural. Mas por trás da xícara fumegante, uma escolha divide opiniões e muda completamente a experiência: colocar ou não açúcar? E quanto ao adoçante?

O impacto da escolha no sabor

Quem já fez a transição sabe: o sabor do café muda completamente quando se retira o açúcar. A doçura artificial mascara o amargor, mas também esconde o que há de mais interessante: a complexidade dos aromas e sabores presentes no grão.

Um café especial, por exemplo, pode trazer notas de frutas, caramelo, chocolate ou castanhas. Mas tudo isso se perde quando a doçura toma conta. O açúcar ou o adoçante interferem diretamente no paladar, cobrindo os detalhes e uniformizando o sabor.

“O açúcar mata o café.” É o que dizem muitos apreciadores da bebida em sua forma mais pura. Parece exagero? Não para quem já se acostumou a tomar o café sem nada. A experiência sensorial muda — e melhora, segundo quem passou por essa mudança.

A transição: do doce ao puro

Deixar o açúcar pode parecer um desafio, especialmente para quem está acostumado ao sabor adocicado desde sempre. A dica de especialistas é fazer a transição aos poucos. Reduzir a quantidade de açúcar ou adoçante diariamente, experimentar cafés de melhor qualidade (com menor acidez e mais equilíbrio) e mudar o método de preparo — como o coado, prensa francesa ou espresso — ajudam no processo.

Após alguns dias ou semanas, o paladar se ajusta. A língua passa a perceber nuances que antes eram abafadas. Muitos relatam que, depois disso, o café adoçado passa a ter gosto “enjoativo” ou artificial. Outros ainda dizem que conseguem identificar com mais clareza o tipo do grão, o ponto da torra e até o método de preparo — como se tivessem adquirido um “novo paladar”.

E o adoçante, resolve?

Para quem não quer ou não pode consumir açúcar, o adoçante é alternativa comum. Mas ele também altera o sabor. Muitos têm retrogosto metálico, doce em excesso ou sensação residual que se destaca mais do que o próprio café. Seja líquido, em pó ou sachê, o adoçante pode quebrar a acidez natural e tirar a força do espresso, por exemplo.

Além disso, em cafés de baixa qualidade, o açúcar ou o adoçante são usados como “cobertura” para esconder falhas — o que leva à ideia de que café puro é sempre amargo. Mas isso não é verdade. Com um bom café e um preparo correto, a bebida pode ser suave, complexa e muito agradável sem qualquer adição.

Redescobrindo o café

Hoje, com a valorização dos cafés especiais, cada vez mais pessoas redescobrem a bebida e suas possibilidades. Em vez de apenas tomar café para “acordar”, há quem se dedique a entender o grão, a torra, o terroir e o preparo. E, nesse universo, beber sem açúcar é quase regra. Não por elitismo, mas por respeito ao sabor do próprio café.

Se você ainda não experimentou, a dica é: comece aos poucos, prove cafés de melhor qualidade e esteja aberto à mudança. O café pode, sim, ser amargo no começo — mas também pode ser surpreendente, encorpado, frutado, ácido, doce, floral ou até amanteigado. Tudo depende de como você escolhe tomá-lo. E se for puro, acredite: você estará mais próximo do café real.

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