Variedades • 19:45h • 31 de julho de 2025
Você perdoaria uma traição? Brasileiros surpreendem em nova pesquisa global
Estudo revela que 43% dos brasileiros aceitariam perdoar uma infidelidade, número acima da média mundial
Jornalista: Luis Potenza MTb 37.357 | Com informações da Assessoria | Foto: Arquivo/Âncora1
Uma nova pesquisa global realizada pela plataforma Ashley Madison, em parceria com o instituto YouGov, revelou mudanças significativas na forma como os brasileiros lidam com a infidelidade. Segundo os dados, 43% dos entrevistados no país afirmam que seriam capazes de perdoar um parceiro infiel, índice acima da média global de 34%. O levantamento também mostrou que as mulheres brasileiras lideram a tendência ao perdão, com 46% demonstrando disposição para dar uma segunda chance.
O estudo investigou não apenas a disposição ao perdão, mas também os principais motivos que levam à traição. Entre os homens brasileiros, o desejo por experimentar algo novo foi a justificativa mais comum, enquanto entre as mulheres prevaleceu a queixa pela falta de atenção e afeto. Curiosamente, quase um quinto dos entrevistados acredita que a infidelidade pode melhorar o relacionamento principal, reacendendo o desejo e a conexão com o parceiro.
No cenário global, 29% das pessoas em relacionamentos monogâmicos afirmaram já terem sido infiéis, sendo os principais fatores apontados a falta de satisfação sexual, carência emocional e desejo por novas experiências. Entre os membros da Ashley Madison, 63% relataram que a traição teve efeitos positivos em suas vidas, principalmente no aspecto emocional e sexual.
A influência da cultura pop e da tecnologia também foi destacada. Séries como The Affair e Big Little Lies ajudaram a mudar a forma como o público enxerga a monogamia. Apesar disso, 50% dos entrevistados ainda consideram essas representações exageradas. Já o ambiente digital foi citado como um facilitador para o aumento da infidelidade, ao lado de tensões provocadas pela pandemia e uma abertura crescente a modelos de relacionamento mais flexíveis.
Segundo a Dra. Tammy Nelson, autora do livro Open Monogamy, essa transformação passa, principalmente, pelo protagonismo feminino. “As mulheres modernas estão menos dispostas a aceitar insatisfação sexual e emocional. Elas buscam realização pessoal e desafiam os modelos tradicionais de relacionamento”, afirma.
Os dados mostram que, embora o estigma da infidelidade persista, cresce o entendimento de que cada relacionamento possui suas particularidades. Para muitos casais, a traição não é necessariamente o fim, pode ser um ponto de reavaliação e redescoberta, seja individual ou em dupla.
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