Variedades • 08:16h • 29 de dezembro de 2024
Visibilidade é a chave: saiba como as cores de roupas podem prevenir afogamentos
Pesquisa revela que cores brilhantes e contrastantes aumentam a visibilidade, reduzindo o risco de acidentes
Da Redação | Foto: Arquivo/Âncora1
Com a chegada do verão, as piscinas tornam-se o local de lazer preferido, especialmente para as crianças. Porém, em meio à diversão, o risco de afogamento é uma preocupação constante. Para garantir a segurança dos pequenos, além da supervisão constante dos responsáveis, uma medida simples, mas eficaz, pode fazer toda a diferença: escolher roupas de banho com cores que garantam visibilidade.
Uma pesquisa publicada pela empresa Alive Solutions destaca a importância da cor das roupas para facilitar a visualização das crianças na água. O estudo, realizado em diferentes cenários de piscinas com fundos claros e escuros, revelou que as cores brilhantes e contrastantes, como o neon (amarelo, verde e laranja), são as mais eficazes para aumentar a visibilidade, enquanto tons mais escuros, como azul e preto, podem desaparecer rapidamente na água, tornando a criança difícil de localizar em caso de emergência.
Para piscinas com fundo claro, as cores mais recomendadas são o rosa neon e o laranja neon. Essas cores se destacam de maneira significativa na água e facilitam o trabalho de quem estiver realizando o resgate em caso de afogamento. Já em piscinas com fundo escuro, o amarelo neon, o verde e o laranja também se mostraram as cores mais visíveis, aumentando a segurança em ambientes mais desafiadores, como lagos ou praias com água escura.
Entretanto, a pesquisa também revela que, por mais que a cor da roupa de banho seja fundamental, a visibilidade nunca substitui a necessidade de supervisão ativa. Mesmo com roupas de banho altamente visíveis, os pais e responsáveis devem garantir que as crianças estejam sempre sendo observadas enquanto brincam na água. Embora as cores brilhantes ajudem na visibilidade, nada é mais importante do que a vigilância constante. A combinação de roupas adequadas e supervisão ativa é essencial para a segurança das crianças, destaca a pesquisa.
O estudo também ressalta que, em ambientes de água aberta, como rios, lagos e praias, o uso de coletes salva-vidas é fundamental, especialmente para crianças. A pesquisa conclui que, em qualquer situação, a escolha da roupa de banho deve ser feita com o objetivo de maximizar a visibilidade, mas nunca deixando de lado a atenção contínua dos responsáveis.
Portanto, ao preparar os filhos para se divertir nas águas, lembre-se de investir em cores vibrantes e contrastantes para suas roupas de banho. Além disso, sempre garanta que a supervisão seja constante e eficaz. A prevenção de acidentes começa com pequenas atitudes que podem salvar vidas.
Comunicação para pedidos de socorro
A comunicação eficaz entre os socorristas também é um dos maiores desafios enfrentados nas operações de resgates aquáticos. No Brasil, onde mais de 100.000 pessoas se afogam anualmente e 6.000 morrem, a presença de guarda-vidas em locais de banho é essencial para garantir a segurança. No entanto, a dificuldade na comunicação, especialmente em ambientes com alto nível de ruído ou em locais difíceis de acessar, pode retardar o socorro. A falta de padronização nos sinais gestuais entre as equipes também é um obstáculo significativo.
Para resolver esses problemas, a Sobrasa (Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático) implementou a sinalização gestual como uma forma de comunicação visual eficiente durante os socorros, facilitando a compreensão das ações entre os socorristas e equipes auxiliares, como mergulhadores e instrutores de esportes aquáticos.
A sinalização gestual padronizada tem como objetivo agilizar o processo de socorro e tornar a comunicação mais clara, sem a necessidade de meios auxiliares como rádios. Essa prática pode ser utilizada em diversas situações, como em locais de socorro em ambientes aquáticos ou áreas secas, e é indicada para todas as equipes envolvidas no salvamento, desde guarda-vidas até profissionais de saúde, voluntários treinados e até mesmo instrutores de atividades aquáticas.
Testada em cursos de emergências aquáticas desde 1997, essa metodologia foi aprimorada durante o curso de salvamento no mar (CSMAR) em 2016, e tem respaldo científico por meio do consenso de especialistas e estudos da International Lifesaving Federation (ILS). A comunicação visual torna-se essencial para garantir uma resposta rápida e eficaz durante os resgates, salvando vidas de forma mais eficiente.
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