Saúde • 15:16h • 09 de janeiro de 2025
Verão e câncer de pele: como a tecnologia pode fazer a diferença na detecção precoce
Aumento da exposição solar no verão destaca a importância de se cuidar e da tecnologia no diagnóstico do câncer de pele, com foco na detecção precoce
Da Redação | Com informações da Tamer Comunicação | Foto: Divulgação
O verão traz consigo o aumento da exposição solar e, com ele, um alerta sobre os riscos do câncer de pele, o tipo mais comum de câncer no Brasil. De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), o país registra cerca de 220 mil casos por ano, com destaque para o melanoma, a forma mais agressiva da doença. Esse tipo de câncer pode ser fatal, mas, quando diagnosticado precocemente, tem mais de 90% de chances de cura.
A boa notícia é que a tecnologia tem avançado significativamente, tornando a detecção precoce mais precisa e eficaz. Equipamentos modernos de diagnóstico, aliados à inteligência artificial, têm potencializado a análise de lesões cutâneas, detectando alterações mínimas antes que se tornem ameaças à saúde. Com a possibilidade de realizar um mapeamento completo e minucioso do corpo, essas tecnologias permitem monitorar a evolução das lesões, muitas vezes identificando mudanças imperceptíveis ao exame clínico convencional.
A obstetra Paula Bellotti explica que, além dos exames clínicos e da dermatoscopia, a inteligência artificial pode ser uma ferramenta crucial na detecção precoce de alterações na pele. “O uso de tecnologias de imagem, como sistemas automatizados de fotografia e a IA, ajuda a analisar imagens e a detectar áreas que exigem atenção especial. Isso reduz o risco de diagnosticar a doença em estágios mais avançados.”
Entre as inovações tecnológicas que têm contribuído para a luta contra o câncer de pele está o Intellistudio, uma ferramenta que realiza um mapeamento corporal detalhado, utilizando inteligência artificial para analisar cada imagem capturada. Com a capacidade de padronizar iluminação, ângulo e foco, o sistema permite acompanhar as alterações nas lesões ao longo do tempo de maneira extremamente precisa.
Essa tecnologia é crucial para a detecção precoce do melanoma, que, apesar de representar apenas 3% dos casos de câncer de pele, é responsável pela maioria das mortes relacionadas à doença. A rapidez com que o melanoma pode evoluir torna ainda mais importante a identificação das lesões nos primeiros estágios, antes de se espalharem pelo corpo.
Além da tecnologia, hábitos preventivos continuam sendo essenciais para evitar o câncer de pele. A proteção solar diária, evitar a exposição ao sol entre 10h e 16h e o uso de roupas de proteção, como chapéus e camisas de manga longa, são atitudes fundamentais. Também é importante realizar o autoexame da pele, observando sinais como mudanças nas pintas e manchas.
A dermatologista Paula Bellotti ainda ressalta que visitas anuais ao dermatologista são indispensáveis, mesmo na ausência de sintomas, pois esses profissionais podem identificar alterações imperceptíveis a olho nu. “A prevenção ainda é o melhor caminho para evitar o câncer de pele, e a tecnologia, com sua precisão, vem para otimizar os exames e aumentar as chances de um diagnóstico precoce”, conclui.
Com esses avanços tecnológicos e a conscientização sobre os cuidados com a pele, a detecção precoce do câncer de pele tem se tornado mais eficaz, oferecendo às pessoas a oportunidade de tratar a doença de forma mais segura e com maiores chances de cura.
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