Policial • 17:29h • 05 de junho de 2025
Tráfico e tentativa de homicídio: quinta-feira tem ações decisivas da Polícia Civil em Assis
Ação conjunta da DIG e DISE resulta em três prisões nesta quinta-feira, enquanto investigação de caso chocante na Vila Progresso torna réu suspeito de dupla tentativa de homicídio
Jornalista: Luis Potenza MTb 37.357 | Com informações da SECC | Foto: Divulgação

A quinta-feira, 5 de junho, foi marcada por duas importantes frentes de atuação da Polícia Civil em Assis. As Delegacias Especializadas DIG e DISE deflagraram a “Operação Ruptura”, com foco no combate ao tráfico de drogas na cidade, e concluíram o inquérito do caso da criança baleada na Vila Progresso, que teve forte repercussão em março deste ano.
Operação Ruptura: ofensiva contra o tráfico
Na manhã desta quinta-feira, a Polícia Civil realizou uma operação de combate ao tráfico de drogas, com cumprimento de seis mandados de busca e quatro de prisão temporária, autorizados pela Justiça após investigações prévias que comprovaram o envolvimento de suspeitos com a venda de entorpecentes.
A operação contou com 28 policiais civis da Delegacia Seccional de Assis. Foram presos V.S.S. (35 anos), contra quem já havia mandado de prisão temporária, e M.A.S.F. (32 anos) e G.A.L.G. (33 anos), que foram autuados em flagrante por tráfico de drogas e associação para o tráfico.
Também foram apreendidos uma porção de maconha e um veículo Chevrolet Cruze. Três suspeitos ainda estão foragidos.
Todos os detidos foram encaminhados à Central de Polícia Judiciária e permanecem à disposição da Justiça.
Caso da criança baleada: autor é formalmente acusado
A Polícia Civil também concluiu o inquérito referente ao crime ocorrido em 15 de março, quando duas pessoas foram baleadas em frente a uma adega na Avenida Paschoal Santilli. Uma das vítimas foi uma criança de 9 anos, atingida enquanto brincava na rua.
De acordo com o apurado, o autor dos disparos, D.L.H., de 36 anos, conhecido como “Barba”, tentou matar um homem de 34 anos por disputa de ponto de drogas, efetuando oito disparos com uma pistola 9mm. A vítima masculina sofreu ferimentos graves e segue com sequelas irreversíveis, e a criança permanece com o projétil alojado próximo à coluna.
Mesmo foragido desde o dia do crime, D.L.H. foi formalmente denunciado pelo Ministério Público e se tornou réu por dois homicídios qualificados tentados e porte ilegal de arma de fogo de calibre restrito. As penas somadas podem ultrapassar 46 anos de prisão.
A prisão temporária do acusado foi convertida em prisão preventiva por tempo indeterminado, e a Polícia segue recebendo informações anônimas sobre seu paradeiro pelos telefones: 197 (Polícia Civil), (18) 3209-1042 (WhatsApp) ou 190 (Polícia Militar).
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