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Ciência e Tecnologia • 18:39h • 30 de junho de 2025

Tráfego pago perde força no Brasil e obriga empresas a se reinventarem

Custos crescentes e queda na confiança nos anúncios obrigam marcas a repensar estratégias e investir em autoridade, conteúdo e relacionamento

Jornalista: Luis Potenza MTb 37.357 | Com informações da Assessoria | Foto: Divulgação

Com tráfego pago em queda, empresas buscam novas formas de atrair clientes
Com tráfego pago em queda, empresas buscam novas formas de atrair clientes

O modelo tradicional de tráfego pago, baseado em anúncios digitais e impulsionamento de posts, está deixando de ser viável para muitos negócios no Brasil. Com o aumento constante dos custos por clique (CPC) e o retorno cada vez menor sobre o investimento, empresas precisam se reinventar para manter o crescimento e a relevância no mercado.

Segundo dados da Conversion, 86% das indústrias brasileiras enfrentaram aumento no CPC em 2024, com setores como Imóveis, Esportes & Recreação e Serviços Pessoais ultrapassando 25% de alta. A média geral foi de 10%. Esse cenário atinge especialmente pequenos e médios empreendedores, que passam a ver o tráfego pago mais como uma despesa do que uma estratégia eficiente.

Além disso, a credibilidade dos anúncios também está em xeque. Uma pesquisa da Nielsen aponta que 92% dos consumidores confiam mais nas indicações de amigos e familiares do que na publicidade paga. Diante disso, cresce a busca por alternativas mais autênticas e sustentáveis.

Para o especialista Gabriel Padrinho, referência em comportamento humano e marketing digital, o momento atual exige uma mudança de mentalidade. “O empreendedor precisa parar de pensar só em comprar atenção e começar a construir autoridade. Quando você é visto como referência no seu nicho, as pessoas te procuram, te indicam e compram de você sem que seja preciso impulsionar cada post”, afirma.

Padrinho ressalta que as empresas que dependem exclusivamente de tráfego pago vivem em um ciclo de insegurança. “Se o anúncio para, as vendas param junto. É uma corrida infinita. A saída está em criar uma marca forte e se reinventar dentro do seu nicho.”

A força do conteúdo e da confiança

A aposta agora recai sobre o marketing de conteúdo, o SEO (otimização para mecanismos de busca) e a produção de valor antes da venda. “Conteúdo relevante não só atrai, como mantém o público engajado. O cliente que percebe valor antes mesmo de comprar escolhe sua marca, e não o concorrente”, explica o especialista.

Outro ponto destacado por Padrinho é o aprimoramento constante dos produtos e serviços. Sem a dependência de anúncios, a experiência do cliente se torna o motor do crescimento. Marcas que entregam qualidade constroem reputação e geram resultados sustentáveis a médio e longo prazo.

Para ele, o mercado digital está se tornando mais estratégico e menos impulsivo. “Quem investe em entender o comportamento do mercado, analisa dados com precisão e ajusta rapidamente seus processos internos ganha vantagem competitiva. Essa agilidade é o que define os líderes de cada setor.”

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