Saúde • 12:09h • 30 de julho de 2025
Suplementação infantil: o que é mito e o que é verdade segundo os especialistas
Com alimentação desequilibrada e rotina agitada, cresce o uso de vitaminas em crianças; nutricionista esclarece dúvidas mais comuns sobre o tema
Jornalista: Luis Potenza MTb 37.357 | Com informações da Economidia | Foto: Divulgação

Em meio a um cenário complexo da saúde infantil no Brasil, marcado pela convivência entre a desnutrição e o aumento da obesidade, cresce a busca por estratégias que garantam o desenvolvimento saudável das crianças. Uma das mais debatidas é a suplementação nutricional, prática que divide opiniões entre pais e profissionais. Mas afinal, até que ponto essa suplementação é realmente necessária e o que a ciência já sabe sobre ela?
Segundo a nutricionista Beatriz Duarte, da Trustfuel, o uso de vitaminas e minerais pode ser um aliado valioso quando usado com critério e orientação. “Muitas crianças passam por fases de seletividade alimentar e acabam não ingerindo a quantidade ideal de certos nutrientes. Nessas situações, vitaminas como D, C e zinco podem fortalecer o sistema imunológico e ajudar no crescimento”, explica.
Estudos recentes também apontam que a suplementação não precisa ser restrita apenas aos casos de deficiência. A prevenção tem ganhado espaço como estratégia segura, desde que baseada em exames e na avaliação do estilo de vida. “É um mito pensar que só quem está doente deve suplementar”, diz Beatriz. E os formatos modernos, como gomas mastigáveis, ajudam na adesão, sem comprometer a qualidade nutricional.
A orientação profissional, no entanto, continua sendo essencial. Embora existam fórmulas seguras vendidas sem prescrição, o ideal é buscar acompanhamento com pediatras ou nutricionistas para entender as reais necessidades da criança. E mais: é importante lembrar que os suplementos não substituem uma alimentação equilibrada, mas sim complementam lacunas específicas da dieta.
Entre os nutrientes mais comentados, a vitamina D merece atenção especial. Ela é fundamental para a formação de ossos e dentes, e também atua na imunidade. Com a vida cada vez mais dentro de casa e a baixa exposição solar, muitas crianças acabam precisando de reposição.
O debate sobre suplementação infantil precisa ser feito com equilíbrio. Como reforça a especialista, “nem todo excesso é benéfico, nem toda ausência é inofensiva. O importante é informação confiável e orientação personalizada”.
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