• Pedrinhas Paulista realiza sorteio do IPTU Premiado 2025 neste sábado, dia 20
  • Saúde de Quatá divulga funcionamento dos serviços no recesso de fim de ano
  • Assis entra no Mapa do Turismo Brasileiro e conquista dois certificados inéditos do MTur
Novidades e destaques Novidades e destaques

Saúde • 20:21h • 23 de agosto de 2025

Smart Drugs: o “doping intelectual” que cresce no mundo corporativo; entenda o termo

Pesquisa mostra que pressão por resultados leva profissionais a recorrerem a remédios para turbinar o desempenho

Jornalista: Luis Potenza MTb 37.357 | Com informações da Assessoria | Foto: Arquivo/Âncora1

O lado oculto da alta performance: quando a produtividade depende de remédios
O lado oculto da alta performance: quando a produtividade depende de remédios

A busca por resultados cada vez mais altos virou rotina no mundo corporativo. Com metas agressivas e cobrança constante, muitos profissionais têm recorrido a um recurso polêmico para manter o ritmo: as chamadas smart drugs, também conhecidas como nootrópicos.

Essas substâncias foram criadas para tratar doenças como TDAH e narcolepsia, mas hoje estão sendo consumidas por pessoas saudáveis em busca de mais foco, memória e resistência ao cansaço. O problema é que o uso fora do contexto médico vem se tornando um “doping intelectual” silencioso.

Uma pesquisa da BMI (Blue Management Institute), consultoria especializada em cultura organizacional, revelou que 61% dos entrevistados enxergam a pressão dos gestores como fator determinante para o consumo desses remédios. Além disso, 74,2% apontam as metas agressivas como grandes responsáveis pelo estresse e pelo uso, enquanto 69,3% afirmam que o medo de críticas no ambiente de trabalho também empurra colegas para essa prática.

O dilema é ético e preocupante. De um lado, metade dos profissionais acredita que as empresas aceitam, de forma direta ou indireta, o uso das substâncias para melhorar resultados. Do outro, 38,7% defendem que a decisão deve ser pessoal. Mas até que ponto vale ultrapassar os limites humanos com a ajuda de químicos comprados, muitas vezes, no mercado paralelo e sem acompanhamento médico?

Riscos e impactos

O consumo de smart drugs levanta sérios alertas. No nível individual, ainda não se sabe os efeitos colaterais a longo prazo, há risco de dependência e complicações pelo uso sem orientação médica. Já no nível organizacional, o problema pode mascarar falhas na gestão, criar um ambiente de competição desigual e corroer a cultura de bem-estar nas empresas.

O que as empresas podem fazer

Especialistas afirmam que é papel das lideranças reconhecer o problema e trazer o tema para o debate. É preciso criar um ambiente onde o sucesso não dependa de substâncias químicas, mas sim de equilíbrio, preparo e gestão saudável. Isso inclui:

Diálogo aberto: falar sobre os riscos e deixar claro que o uso de remédios não deve ser uma expectativa velada.

Políticas claras: estabelecer regras que abordem o consumo de substâncias psicoativas, sempre respeitando a autonomia do indivíduo.

Apoio especializado: buscar parcerias médicas e programas de saúde corporativa para conscientizar e oferecer alternativas.

Um exemplo é o workshop promovido pela BMI em parceria com o Núcleo de Saúde Populacional do Hospital Sírio-Libanês, voltado para líderes e profissionais de RH. A iniciativa ajuda a compreender os impactos dessa prática e a criar um espaço para discussão responsável e transparente.

Para Ana Paula Vitelli, Managing Director da BMI, o caminho passa pelo reconhecimento do problema. “Enfrentar essa questão exige que empresas e profissionais estejam dispostos a abrir o diálogo e repensar como medem o sucesso dentro das organizações.”

Últimas Notícias

Descrição da imagem

Ciência e Tecnologia • 17:44h • 17 de dezembro de 2025

Microdiálogos com IA no WhatsApp viram arma competitiva no marketing

Uso de inteligência artificial no WhatsApp transforma microdiálogos em estratégia central de vendas, atendimento e relacionamento com o consumidor

Descrição da imagem

Educação • 17:16h • 17 de dezembro de 2025

Diretor acadêmico da FEMA é nomeado especialista do Conselho Estadual de Educação

Participação no CEE fortalece a qualificação docente e contribui para o aprimoramento dos cursos da instituição

Descrição da imagem

Educação • 16:53h • 17 de dezembro de 2025

Parceria entre PUCPR e Huawei aproxima universidade do mercado de tecnologia

Universidade passa a sediar centros inéditos de qualidade e operação, unindo formação prática de engenheiros, inovação e excelência operacional

Descrição da imagem

Esporte • 16:13h • 17 de dezembro de 2025

Centro de Práticas Esportivas da USP oferece programação especial de férias em janeiro

De 12 de janeiro a 13 de fevereiro 2026, acontecerão aulas em várias modalidades e para diferentes públicos; inscrições vão de 16 a 19 de dezembro

Descrição da imagem

Ciência e Tecnologia • 15:35h • 17 de dezembro de 2025

Pensamento computacional vai além do código e ganha espaço na vida cotidiana

Habilidade reconhecida pela BNCC impacta educação, trabalho e decisões do dia a dia ao estimular lógica, autonomia e criatividade

Descrição da imagem

Educação • 15:05h • 17 de dezembro de 2025

Mais de 60% das crianças até seis anos passam três horas por dia em telas, aponta estudo

Especialista alerta para impactos no aprendizado, na atenção e nas relações sociais já na primeira infância

Descrição da imagem

Gastronomia & Turismo • 14:33h • 17 de dezembro de 2025

Novas regras para entrada e saída em meios de hospedagem já estão valendo

Portaria do ministério do Turismo traz mais transparência e clareza nos direitos de hóspedes e deveres dos estabelecimentos

Descrição da imagem

Cultura e Entretenimento • 14:13h • 17 de dezembro de 2025

Florínea abre inscrições para o 3º Festival de Música Gospel com prêmios em dinheiro

Evento será realizado no dia 20 de dezembro, no Centro de Convenções, e aceita inscrições on-line até esta quinta-feira, dia 18

As mais lidas

Ciência e Tecnologia

Paralisação completa do 3I/Atlas intriga cientistas e realinhamento aponta para novo comportamento

Registros confirmados por observatórios independentes em três continentes mostram desaceleração em microetapas, parada total e ajuste direcional incomum, ampliando questionamentos sobre a natureza do visitante interestelar

Descrição da imagem

Ciência e Tecnologia

Como se preparar para o primeiro apagão cibernético de 2025