Responsabilidade Social • 08:00h • 01 de setembro de 2024
Se precisar, peça ajuda: Setembro Amarelo 2024 reforça a prevenção ao suicídio
Campanha nacional destaca a importância do diálogo e do acesso a tratamento para salvar vidas
Da Redação | Foto: Divulgação
O mês de setembro marca o início do setembro amarelo, uma campanha que, desde 2014, tem sido um pilar na prevenção ao suicídio no Brasil. Idealizada inicialmente por Antônio Geraldo da Silva, presidente da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), a campanha tornou-se um movimento de alcance internacional e é hoje a maior iniciativa anti estigma do mundo. Em 2024, a mensagem principal é clara: "Se precisar, peça ajuda!", incentivando o diálogo aberto sobre saúde mental e o combate ao suicídio.
O dia 10 de setembro é reconhecido globalmente como o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio, mas as ações se estendem por todo o ano. A relevância desta campanha é sublinhada por dados alarmantes: segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o suicídio é responsável por mais de 700 mil mortes anuais no mundo, com o Brasil registrando cerca de 14 mil casos por ano. A maior parte desses casos está ligada a transtornos mentais não diagnosticados ou inadequadamente tratados, o que evidencia a importância do acesso a cuidados psiquiátricos e à informação de qualidade.
A campanha deste ano destaca a necessidade de atuação coletiva na prevenção ao suicídio, um problema de saúde pública que afeta todos os estratos sociais. Estudos mostram que as taxas de suicídio entre jovens de 15 a 29 anos continuam a crescer, principalmente nas Américas, onde os índices têm subido, ao contrário da tendência global de redução. No Brasil, a disparidade de gênero é evidente, com homens sendo quase três vezes mais propensos ao suicídio do que mulheres.
A participação ativa da sociedade é crucial. O setembro amarelo não apenas convida à reflexão, mas também oferece ferramentas para que cada cidadão possa contribuir na prevenção. A campanha disponibiliza diversos materiais informativos e educativos, incluindo cartilhas, diretrizes e conteúdos digitais, com o intuito de capacitar a população a identificar sinais de risco e oferecer suporte adequado. Em 2024, o Brasil reforça seu compromisso com a vida e com a promoção da saúde mental.
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