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Gastronomia & Turismo • 17:11h • 16 de maio de 2025

Sabores da floresta atraem turistas, diz embaixador da gastronomia

Das margens do Tapajós para a ONU, Saulo Jennings celebra a data compartilhando a transformação de ingredientes regionais em experiências turísticas inesquecíveis e inspirando um futuro mais verde

Jornalista: Carolina Javera MTb 37.921 com informações dao Mtur | Foto: Saulo Jennings

Saulo Jennings
Saulo Jennings

No Dia do Chef de Cozinha, a Agência de Notícias do Turismo mergulha na inspiradora trajetória de Saulo Jennings, o 1º Embaixador Gastronômico da ONU Turismo no mundo e que, com a culinária amazônica, tem protagonizado uma revolução que alia sabor, identidade e sustentabilidade. Formado em Administração e autodidata na cozinha, Saulo Jennings recebeu o prêmio de Chef do Ano e hoje comanda os principais eventos gastronômicos do país. Sua jornada começou há 15 anos com um restaurante voltado à culinária tapajônica, com apenas 20 lugares - um espaço pequeno para o tamanho do talento que hoje representa o Brasil no mundo.

Chef Saulo compartilha suas raízes, a paixão pela gastronomia e a missão de levar os sabores da floresta para o mundo. São as delícias brasileiras conquistando o mundo! Vem conferir esse bate-papo!

Como começou a paixão pela gastronomia e quem foi sua maior inspiração?

Saulo Jennings: Minha paixão nasceu na beira do rio. A cozinha do meu pai foi minha primeira escola. Era ali, no calor do fogão, vendo ele tratar os ingredientes com tanto respeito, que entendi o verdadeiro sentido de cozinhar. Não era só técnica - era memória, pertencimento. Cozinhar, pra mim, sempre foi um ato de cuidar e contar histórias.

O pirarucu de manejo faz parte do seu cardápio?

Saulo Jennings: Sim, com muito orgulho. O pirarucu de manejo é mais do que um ingrediente - é símbolo de uma Amazônia viva. Representa sustentabilidade, preservação e o protagonismo das comunidades ribeirinhas, como a de Pixuna do Tapará, em frente a Santarém, que fornece o peixe para o restaurante. Quando sirvo esse prato, sirvo também um ciclo de cuidado com a floresta.

Hoje são quantos restaurantes?

Saulo Jennings: A matriz, Casa do Saulo Tapajós, em Santarém, foi onde tudo começou. Depois vieram o Quinta de Pedras; o Onze Janelas, em Belém, que são os mais turístico; uma unidade em Alter do Chão, lugar icônico do Pará; temos um dentro do Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro, porta de entrada importante do Brasil; o mais recente, em São Paulo. Todos contam a mesma história, com a mesma essência amazônica - só o cardápio varia um pouco, de acordo com o local.

O que significa para você o título de Embaixador Gastronômico da ONU Turismo?

Saulo Jennings: É uma honra enorme, mas também uma grande responsabilidade. Representar a Amazônia diante do mundo exige escuta, estudo e respeito pelos povos que vivem aqui. Ser embaixador é abrir caminhos, mas também proteger os que já existem. Quero que a cozinha amazônica vá além de uma tendência: que continue sendo resistência e identidade.

A COP 30, que será em Belém, é uma oportunidade para divulgar a culinária amazônica?

Saulo Jennings: Com certeza. A COP é uma vitrine global, e Belém vai mostrar que a floresta também produz alimentos incríveis. A culinária amazônica é uma das mais ricas do país. Mas mais do que pratos bonitos, queremos mostrar o que está por trás: o trabalho das comunidades, o saber ancestral, os ingredientes únicos. A Amazônia tem muito a ensinar - inclusive que a comida da floresta pode ser uma aliada no enfrentamento da crise climática.

Como você enxerga o papel da gastronomia como porta de entrada para o turismo na Amazônia? A culinária pode ser uma ponte entre o visitante e a cultura local?

A gastronomia é uma das formas mais poderosas de apresentar a Amazônia ao mundo. Quando alguém prova um prato feito com ingredientes da floresta, está experimentando mais do que sabores - está tendo contato com uma cultura, com saberes ancestrais, com histórias de comunidades inteiras. A culinária é uma ponte, sim - e uma das mais bonitas que existem. Ela aproxima, desperta curiosidade e abre caminhos para um turismo mais consciente e transformador.

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