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Gastronomia & Turismo • 16:06h • 12 de abril de 2025

Rotas do Café: programa do Governo de SP impulsiona desenvolvimento regional e turismo gastronômico

Iniciativa reúne cinco rotas, além de destinos e vivências ligadas à tradição e à cultura cafeeira em diversas regiões paulistas

Agência SP | Foto: Gilberto Marques/Secretaria da Agricultura do Estado de SP

SP tem mais de 12 mil profissionais empregados no cultivo e mais de 1,1 mil no comércio atacadista de café em grão.
SP tem mais de 12 mil profissionais empregados no cultivo e mais de 1,1 mil no comércio atacadista de café em grão.

O Governo de São Paulo deu início a mais uma ação de incentivo ao desenvolvimento regional e ao turismo gastronômico com o lançamento do “Rotas do Café de São Paulo”, na terça-feira (8), no Palácio dos Bandeirantes. A iniciativa reúne 57 atrativos turísticos ligados ao grão em 25 municípios paulistas, resultando em cinco rotas inéditas, além de destinos cafeeiros independentes. Entre as atrações turísticas estão fazendas de antigos barões do café, museus históricos, cafés premiados internacionalmente e centros de pesquisa abertos à visitação.

O projeto vai integrar produtores, cooperativas, indústrias e consumidores, estimulando a criação de novas empresas e o fortalecimento do comércio e serviço local, incluindo a rede hoteleira. Com essa dinâmica, a iniciativa busca consolidar São Paulo como um destino turístico e comercial de referência no setor cafeeiro, que foi responsável por R$ 5 bilhões do valor da produção agropecuária paulista (VPA) em 2024, e se colocou no sétimo lugar entre os 50 produtos agro com melhor desempenho na economia do estado, segundo o Instituto de Economia Agrícola (IEA-Apta).

“O lançamento de hoje tem significado histórico. São Paulo se desenvolveu às margens dos trilhos dos trens, que chegavam ao interior para levar o café até o Porto de Santos. Dali nasceram as ferrovias e as cidades ao redor delas. Celebrar as Rotas do Café é celebrar a história do estado de São Paulo e a aliança entre produtores, indústrias e cooperativas para contar essa história e mostrar que São Paulo tem o melhor café do Brasil”, afirmou o governador Tarcísio de Freitas.

“Estamos muito focados no desenvolvimento das nossas vocações para fomentar e desenvolver os arranjos e cadeias produtivas para ganhar eficiência do ponto de vista logístico, diminuir a burocracia e tornar o estado mais digital”, destacou Tarcísio.

As rotas estabelecidas são: Rota Cuesta, Itaqueri e Tietê Paulista (que abrangem municípios como Brotas, Dois Córregos e Dourado); Rota Circuito das Águas Paulista (Serra Negra, Monte Alegre do Sul, Amparo e Campinas); Rota Mantiqueira Vulcânica Paulista (Caconde, Espírito Santo do Pinhal e Águas da Prata); Rota Mogiana Paulista (Franca, Pedregulho, Patrocínio Paulista e Cristais Paulista) e Rota Alta Paulista (Marília e Garça). 

Além disso, há destinos cafeeiros como Instituto Biológico, na capital; Sítio Berelu, em Cerqueira César; Sítio Sol Nascente, em Ibiúna; e APTA Regional de Adamantina. Entre as vivências estão o Museu do Café de Piratininga / Fazenda São João, em Piratininga; Museu do Café, em Santos; Ateliê Casa das Artes e Hotel Fazenda Campo dos Sonhos, ambos em Socorro; e o Recanto da Querência, em Garça. Clique aqui para saber mais sobre os destinos e vivências.

A iniciativa é uma parceria da Casa Civil com as secretarias de Turismo e Viagens (Setur), Economia e Indústria Criativas (Secult), Agricultura e Abastecimento (SAA), Desenvolvimento Econômico (SDE), da InvestSP, ligada à SDE, e do Museu do Café, de Santos. No lançamento, haverá também a abertura da exposição “O Feminino no Café: 1870-1930”, produzida pelo Museu do Café, disponível para visitação no Palácio dos Bandeirantes até 23 de abril.

As Rotas do Café de São Paulo também estão conectadas ao Programa SP Produz, da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, que reconhece, apoia e fomenta Cadeias Produtivas Locais (CPLs). Para este segmento cafeeiro há três CPLs reconhecidas: Divinolândia, Caconde e Torrinha.

Atualmente, São Paulo conta com mais de 12 mil profissionais empregados no cultivo e mais de 1,1 mil no comércio atacadista de café em grão no estado, segundo dados do Caged (jan/2025). A expectativa é que, com as Rotas do Café, a geração de emprego no setor seja potencializada, inclusive em áreas de comércio e serviço indiretamente beneficiadas.

“Mais uma vez, o Estado reconhece e valoriza as cadeias produtivas locais e promove um esforço conjunto, envolvendo várias secretarias, para aumentar a comercialização e a geração de emprego e renda em São Paulo, conforme orienta o governador Tarcísio de Freitas”, afirma Jorge Lima, secretário de Desenvolvimento Econômico.

Alta produção e cafeterias especializadas

São Paulo é o terceiro maior produtor de café arábica do Brasil e o oitavo maior produtor do mundo, totalizando 307,2 mil toneladas produzidas em 2023, de acordo com a Pesquisa Agrícola Mensal do IBGE. Em 2023, a produção de café paulista gerou R$ 7,2 bilhões, contribuindo significativamente para a economia estadual.

Além da alta produção, espaços físicos para o consumo do café fazem sucesso no estado. Segundo levantamento da Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic), cerca de 300 novas cafeterias especializadas foram abertas na capital, região metropolitana e no interior paulista desde 2022, período marcado como pós-pandemia. São Paulo também concentra cerca de 40% das indústrias de torrefação do Brasil, sendo um centro vital de distribuição e comercialização de café no mercado interno e externo.

O avanço do café em São Paulo, Estado que mais consome o grão no Brasil, impulsiona o turismo rural, um dos segmentos turísticos mais pujantes do interior paulista, segundo o Sebrae. Apenas na capital, são consumidas cerca de 25 milhões de xícaras por dia em padarias, mercados, restaurantes e em estabelecimentos como o Cupping Café, eleito uma das cem melhores cafeterias do mundo na lista da publicação The World’s 100 Best Coffee Shops.

“As Rotas do Café de São Paulo valorizam a identidade dos destinos, destacam os produtores e seus territórios, geram oportunidades de trabalho e oferecem experiências autênticas e sustentáveis”, afirmou Roberto de Lucena, secretário de Turismo e Viagens de São Paulo.

Cultivo

Durante o evento, serão apresentados os primeiros resultados do Programa Estadual de Incentivo ao Cultivo de coffea canephora, iniciativa da Secretaria de Abastecimento e Agricultura para resgatar a “economia cafeeira” em regiões já foram referência na produção do grão, como no centro-oeste, oeste e noroeste paulista. Em parceria com a iniciativa privada, o programa deve beneficiar 20 mil produtores e movimentar R$ 500 milhões de recursos privados para a infraestrutura produtiva.

A variedade canephora, a grande aposta do programa, é adaptada a climas mais quentes e úmidos e apresenta produtividade 60% superior à média do café arábica, segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). O projeto visa não apenas expandir a produção para atender ao mercado nacional e internacional, mas também trazer inovação e sustentabilidade ao setor.

“A iniciativa é uma estratégia do governo paulista para impulsionar a economia cafeeira de SP novamente. A Secretaria de Agricultura apresenta a importância de variedades resistentes do café canephora, desenvolvidas pela Pasta, para a resiliência hídrica “, destacou Edson Fernandes, secretário Executivo de Agricultura e Abastecimento.

Exposição

Durante o evento, houve também a abertura da exposição “O Feminino no Café: 1870-1930”, disponível para visitação até 17 de abril. Produzida pelo Museu do Café, instituição da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas e coordenada pelo Acervo Artístico-Cultural dos Palácios do Governo do Estado de São Paulo, departamento museológico da Secretaria da Casa Civil, a mostra tem pesquisa de roupas de Adriana Vaz.

A mostra busca visibilizar a participação das mulheres na economia cafeeira do período de 1870 à 1930, apresentando a história de múltiplas personagens femininas através de objetos, documentos, imagens e reprodução de vestimentas, organizados em perfis: escravizadas, colonas, fazendeiras, artistas e patronesses, sem esquecer a diversidade de condições econômicas e sociais, motivações e atuações inseridas em cada núcleo.

“‘O Feminino no Café, 1870-1930’ coloca em primeiro plano as experiências e vivências das mulheres que, por muito tempo, foram invisibilizadas na historiografia do café. A participação feminina na cadeia produtiva do grão merece ser reconhecida e valorizada e a exposição ajuda a levantar essa reflexão, que pode ser trazida também para a contemporaneidade. Uma equipe formada por mulheres de diversos setores do Museu do Café foi responsável pelo extenso trabalho de pesquisa que deu origem à mostra, tornando-a ainda mais interessante”, afirmou Alessandra Almeida, diretora-executiva do Museu do Café.

Serviço: O Feminino no Café: 1870-1930

Data: 8 a 17 de abril de 2025

Horário: Segunda a sexta, das 10h às 16h. Aos sábados, somente para grupos acima de 10 pessoas, às 10h ou às 14h. Agendamento prévio obrigatório.

Local: Palácio dos Bandeirantes – Avenida Morumbi, 4500, São Paulo – SP

Agendamento: Deve ser realizado através do email: monitoria@sp.gov.br. Regras de visitação e mais informações através do site: www.acervo.sp.gov.br.


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