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Saúde • 14:10h • 19 de junho de 2025

Riscos de misturar medicamentos com base em respostas de IA mobilizam alerta da saúde

Especialistas alertam que uso de IA sem orientação médica pode provocar interações medicamentosas perigosas e falhas em tratamentos

Jornalista: Luis Potenza MTb 37.357 | Com informações da Economidia | Foto: Divulgação

Cresce o risco de automedicação com a popularização da inteligência artificial na saúde
Cresce o risco de automedicação com a popularização da inteligência artificial na saúde

Se antes o termo “Dr. Google” já causava preocupação entre médicos e farmacêuticos, agora um novo fenômeno chama a atenção: o “Dr. IA”. Com a popularização das ferramentas de inteligência artificial, cresce o número de pessoas que recorrem a respostas automatizadas para tomar decisões de saúde sem qualquer supervisão técnica.

A preocupação foi reforçada por profissionais do setor, como a farmacêutica Aline Alcântara, consultora do Grupo AMR Saúde (Drogaria Americana, Poupe Já e Farma Justa). Segundo ela, o uso inadequado da IA por consumidores pode levar a erros graves, incluindo combinações perigosas de medicamentos, suplementos e fitoterápicos.

“A IA pode ser uma aliada importante, mas jamais substitui a avaliação de um médico ou farmacêutico. Temos visto pessoas misturando medicamentos de uso contínuo com produtos naturais com base apenas em respostas de inteligência artificial. O resultado pode ser falhas no tratamento ou até reações graves”, alerta Aline.

Além dos riscos de interação entre medicamentos, existe o problema da automedicação com produtos OTC, como analgésicos, antialérgicos e vitaminas. “O paciente confia cegamente na IA, sem informar ao farmacêutico o que já está tomando, e muitas vezes ignora que até alimentos e bebidas podem interagir com remédios”, reforça a especialista.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o uso indiscriminado de ferramentas digitais sem orientação pode causar diagnósticos errados, aumentar as desigualdades no acesso à saúde e gerar riscos à segurança do paciente.

Riscos de interações perigosas

Um levantamento com base em estudos farmacológicos indica exemplos de interações medicamentosas que podem colocar a saúde em risco:

  • Paracetamol + álcool: risco elevado de danos ao fígado.
  • Ibuprofeno + aspirina: pode causar complicações estomacais.
  • Antibióticos como ciprofloxacino + cálcio: reduz a eficácia do antibiótico.
  • Antidepressivos ISRS + tramadol: risco de síndrome serotoninérgica.
  • Anticoncepcional + erva-de-são-joão: pode diminuir a proteção contraceptiva.
  • Anticoagulantes como varfarina + vitamina K: pode anular o efeito anticoagulante.
  • Antiácidos + antifúngicos como itraconazol: redução na absorção do medicamento.
  • Losartana + suplementos de potássio: risco de excesso de potássio no sangue.
  • Antibióticos + anticoncepcionais orais: diminuição da eficácia do contraceptivo.
  • Fexofenadina + suco de laranja: redução do efeito do antialérgico.

IA como ferramenta de apoio, nunca como diagnóstico

Os especialistas reforçam que o uso de IA na saúde deve ser visto como uma ferramenta de apoio, e não como uma fonte definitiva para decisões clínicas. “Ela pode ajudar a tirar dúvidas iniciais, mas não substitui uma consulta médica ou a análise farmacêutica. O histórico de saúde de cada pessoa é único, e apenas um profissional qualificado pode avaliar com segurança o melhor tratamento”, conclui Aline Alcântara.

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