• Conheça os principais tipos de grãos de café cultivados no Brasil
  • Outubro Rosa: Ministério da Saúde lança campanha e reforça autocuidado
  • Candidata Telma Spera apresenta números de intenção de votos, mas falta relatório completo
  • Feriados e pontos facultativos: o que esperar em Outubro
  • Karol Tedesque denuncia qualidade da água em parques de Assis
Novidades e destaques Novidades e destaques

Gastronomia & Turismo • 18:07h • 22 de maio de 2024

Rio Grande do Sul precisará de R$ 1 bilhão para recuperar turismo

Governador volta a pedir benefício para empresas afetadas pelas cheias

Agência Brasil | Foto: Fabio Rodriguez-Pozzebom

 Leite defendeu a criação de um benefício emergencial para manutenção de empregos e renda
Leite defendeu a criação de um benefício emergencial para manutenção de empregos e renda

O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, afirmou, nesta quarta-feira (22), que serão necessários em torno de R$ 1 bilhão apenas para recuperar o setor turístico estadual. Leite voltou a defender a reedição de um benefício federal semelhante ao Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda, lançado em 2020 para minimizar os prejuízos econômicos decorrentes da pandemia da covid-19 e, assim, evitar demissões.

“O turismo é um dos temas que muito nos preocupam porque é [uma atividade] para a qual o estado é vocacionado e que envolve muitos empregos, em muitas áreas atingidas [pelas consequências adversas das fortes chuvas que atingiram o estado a partir do fim de abril]”, disse Leite durante videoconferência com o ministro do Turismo, Celso Sabino, da qual participaram parlamentares gaúchos, o presidente da Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo (Embratur), Marcelo Freixo, e agentes do setor turístico.

“Sei que o ministério já se dispôs a colocar [liberar] R$ 100 milhões via Fungetur [Fundo Geral de Turismo], e mais R$ 100 milhões em seguida, mas entendemos que vamos precisar de mais recursos. Em conversa com o trade turístico, vemos a necessidade de chegar até R$ 1 bi”, disse o governador.

O Fungetur é um fundo especial de empréstimo vinculado ao Ministério do Turismo, que tem orçamento específico e autonomia para financiar empreendimentos e políticas públicas capazes de estimular o desenvolvimento do setor em todo o país. As operações de crédito são realizadas por intermédio de agentes financeiros credenciados junto ao Ministério do Turismo.

As linhas do fundo abrangem financiamentos privados em capital fixo; obras civis para implantação, ampliação, modernização e reforma de empreendimentos turísticos, além de aquisição de bens e capital de giro.

“O Fungetur tem taxa de juros bastante atrativa, com carência de até cinco anos e prazo de pagamento de até 12 anos. No caso do Rio Grande do Sul, ampliamos os prazos de carência e de pagamento [para novos empréstimos] e suspendemos o pagamento, por seis meses, dos pagamentos – ou seja, todos os que adquiriram financiamento através do Fungetur terão mais seis meses de fôlego”, informou o ministro Celso Sabino após a fala do governador Eduardo Leite.

De acordo com o ministro, a pasta já liberou os R$ 100 milhões citados por Leite, e destinará ao fundo mais R$ 100 milhões tão logo o primeiro aporte seja empenhado. O objetivo é socorrer “os empreendedores; proprietários de pousadas, bares, restaurantes e hotéis; transportadores, operadores turísticos e agentes de viagem” cujas atividades tenham sido afetadas pelas consequências dos recentes eventos climáticos extremos.

“Também editamos uma portaria inédita [estabelecendo que] estes operadores deverão usar estes recursos [do Fungetur] unicamente no Rio Grande do Sul, não podendo destiná-los a [atividades que, eventualmente, desenvolvam em] outros estados”, finalizou Sabino.

Outras Medidas

Ainda durante a reunião on-line, Leite defendeu a criação de um benefício emergencial para manutenção de empregos e renda, similar ao que o governo federal e muitos estados concederam durante a pandemia da covid-19.

"Este benefício seria fundamental para evitar demissões em massa no setor turístico", disse Leite, argumentando que, com rodovias bloqueadas; o principal aeroporto do estado, o Salgado Filho,  inoperante, e 467 dos 497 municípios gaúchos afetados pelos efeitos adversos das chuvas, até mesmo cidades onde não foi declarado estado de calamidade sofrerão as consequências, com turistas cancelando ou adiando viagens já programadas.

“Tenho insistido com o governo federal sobre a importância de avançarmos com um benefício emergencial para manutenção de emprego e renda. Durante a pandemia, esta foi uma ferramenta utilizada com muito sucesso”, afirmou Leite, defendendo a proposta com o argumento de que ajudar os empregadores a custear parte dos salários dos empregados de empresas afetadas é uma forma “rápida, ágil” de evitar demissões enquanto o setor turístico se reestrutura.

ICMS linha branca

Outra medida em andamento é a devolução do valor do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), que incide sobre bens de consumo da chamada linha branca, como: geladeira, fogão, máquina de lavar, micro-ondas, entre outros a famílias afetadas.

O programa ainda está sendo desenhado pela Secretaria Estadual de Fazenda (Sefaz), mas a ideia é reduzir os custos para as famílias que perderam tudo nas enchentes e que precisarão adquirir novos bens. 

Procurada, a Sefaz respondeu que a devolução poderá ser "total ou parcial, porque terá limites", e que os detalhes, como a forma de resgate do valor do ICMS, serão informados "em breve".

Além dessa medida, o governo federal informou que as famílias que perderam móveis, eletrodomésticos e outros objetos terão direito a um benefício de R$ 5.100. Segundo o governo federal, a estimativa inicial é que o benefício alcance cerca de 200 mil famílias, a um custo de R$ 1,2 bilhão. O procedimento será autodeclaratório e as autoridades vão cruzar dados para confirmar se a área onde a pessoa beneficiada vive está entre as atingidas pelas inundações.

Estadia solidária

Em reunião com prefeitos também nesta quarta-feira (22), o governo gaúcho informou que pagará um auxílio para quem está abrigado na casa de amigos, vizinhos ou parentes. O programa Estadia Solidária, junto com o Aluguel Social, vai totalizar R$ 60 milhões (R$ 30 milhões para cada).

Serão repassados pelo governo R$ 400 por família e o município participante deverá entrar com pelo menos R$ 200 de contrapartida. Pelas regras, os municípios vão ter que criar leis para regulamentar o Estadia Solidária, como definir, por exemplo, se quem recebe o dinheiro é a pessoa desabrigada ou a pessoa que abriga. O público-alvo é de famílias de baixa renda.

O Estadia Solidária deve começar na semana que vem, com pagamento por seis meses.

* Com informações do enviado especial Pedro Rafael Vilela, em Porto Alegre. Texto atualizado às 21h51.


Últimas Notícias

Descrição da imagem

Economia • 17:38h • 02 de outubro de 2024

Identificar público-alvo é o principal desafio em campanhas de marketing

Estudo da Serasa Experian aponta dificuldades enfrentadas por empresas na segmentação e ativação de audiências

Descrição da imagem

Variedades • 17:03h • 02 de outubro de 2024

Conheça os principais tipos de grãos de café cultivados no Brasil

Arábica e Conilon, também conhecido como robusta, são as duas principais espécies

Descrição da imagem

Gastronomia & Turismo • 16:48h • 02 de outubro de 2024

SP aposta em destinos turísticos inclusivos para atrair viajantes idosos

Setur-SP divulga o guia “Turismo da Maturidade no Estado de São Paulo” com 70 destinos paulistas inclusivos vendidos por 60 agências e operadoras de viagem de SP

Descrição da imagem

Educação • 16:16h • 02 de outubro de 2024

Seminário em dezembro apresentará resultados do programa de ensino integral

Pesquisa do MEC entre gestores, professores e alunos irá indicar os principais resultados do programa iniciado em 2016

Descrição da imagem

Saúde • 15:34h • 02 de outubro de 2024

Outubro Rosa: Ministério da Saúde lança campanha e reforça autocuidado

Câncer de mama e câncer do colo do útero tem prevenção, diagnóstico e tratamento disponíveis no SUS. Campanha começa a ser veiculada em todo o país

Descrição da imagem

Economia • 15:00h • 02 de outubro de 2024

Governo quer evitar assédio publicitário das bets, diz Haddad

Ministro diz que medidas serão adotadas para proteger as famílias

Descrição da imagem

Responsabilidade Social • 14:33h • 02 de outubro de 2024

Primeiros animais vítimas de incêndios florestais começam a voltar à natureza

Tamanduá-mirim ganhou a liberdade depois de um mês de recuperação; na próxima semana há a expectativa de soltura de um macaco-prego e uma paca

Descrição da imagem

Política • 14:25h • 02 de outubro de 2024

Candidata Telma Spera apresenta números de intenção de votos, mas falta relatório completo

Pesquisa eleitoral em Assis levanta curiosidade sobre divulgação de resultados