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Economia • 14:05h • 18 de julho de 2025

Produtores brasileiros começam a sentir efeitos da taxação dos EUA

Setores de pescados e cítricos apontam primeiros impactos de medidas

Jornalista: Carolina Javera MTb 37.921 com informações de Agência Brasil | Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil

O setor de pescados foi um dos primeiros afetados.
O setor de pescados foi um dos primeiros afetados.

Produtores e representantes do setor produtivo brasileiro aguardam reuniões e ações do governo para tentar reverter ou ao menos adiar a nova tarifa de 50% imposta pelos Estados Unidos a todas as exportações brasileiras, com início previsto para 1º de agosto. A medida, anunciada pelo presidente norte-americano Donald Trump, já tem impactos concretos em alguns setores.

Pescados: prejuízo imediato

O setor de pescados foi um dos primeiros afetados. De acordo com a Abipesca, 58 contêineres com 1.160 toneladas de pescados que seguiriam para os EUA tiveram as compras canceladas e precisarão retornar ao Brasil. O país representa 70% das exportações brasileiras de pescado, sendo 90% da tilápia vendida ao mercado norte-americano.

“Os compradores suspenderam os embarques porque as cargas chegariam após o início da nova tarifa”, explicou Jairo Gund, diretor da Abipesca.

Os produtores mais afetados são pequenos e artesanais, especialmente os de lagosta, comum em comunidades tradicionais. A Abipesca participa, nesta terça-feira (15), de reunião com o vice-presidente Geraldo Alckmin para pedir, ao menos, o adiamento da tarifa em 90 dias e tentar excluir os pescados da lista tarifada — já que o Brasil representa menos de 1% das importações de pescado dos EUA.

Outros setores também acompanham com cautela

  • Citricultura: O Brasil é o maior exportador de suco de laranja para os EUA. Para Antonio Carlos Simonetti, da Câmara Setorial de Citricultura de SP, é preciso cautela até o início da vigência da tarifa.
  • Café: O Cecafé participa de reuniões até quarta-feira (17) com autoridades e parlamentares. O café está entre os dez principais produtos exportados pelo Brasil.

Indústria pede resposta firme

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) defende ações firmes e estratégicas para reverter a decisão americana. Segundo nota da entidade, a tarifa ameaça a estabilidade de contratos de longo prazo, afeta fábricas nos dois países e aumenta a incerteza sobre investimentos.

Governo brasileiro reage

O presidente Lula anunciou nesta segunda (14) a criação de um Comitê Interministerial de Negociação e Contramedidas Econômicas e Comerciais. O grupo vai ouvir o setor produtivo e propor respostas à taxação americana. A primeira reunião ocorre nesta terça-feira com a indústria, seguida por encontro com o agronegócio.

O comitê será regulamentado pela Lei de Reciprocidade Econômica (Lei 15.122/25), que permite ao Brasil aplicar medidas contra países que adotem ações unilaterais prejudiciais à economia nacional.

A expectativa dos setores é que o diálogo com os EUA leve a uma revisão ou suspensão da medida antes que ela entre em vigor.

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