Saúde • 09:00h • 04 de julho de 2024
Procon-SP encontra diferenças de preços de até 600% em medicamentos genéricos
Entre as cidades pesquisadas, a maior diferença de preços foi encontrada em Presidente Prudente
Da Redação | Com informações da Assessoria de Imprensa do Procon | Foto: Arquivo
O levantamento anual de preços de medicamentos realizado pelo Procon-SP em 2024 revelou diferenças significativas nos preços praticados para 48 medicamentos, tanto genéricos quanto de referência.
A pesquisa encontrou variações de até 685% nos preços dos genéricos e de até 134% nos produtos de referência.
Metodologia da pesquisa
A pesquisa foi conduzida em sites de seis grandes drogarias na capital paulista e em lojas físicas de várias cidades do interior e litoral do estado, incluindo: Araçatuba, Santos, São Vicente, Bauru, Campinas, Jaú, Jundiaí, Presidente Prudente, Ribeirão Preto, São José do Rio Preto, São José dos Campos e Sorocaba. Os dados foram coletados entre 27 e 29 de maio.
Diferenças de preço
Entre as cidades pesquisadas, a maior diferença de preços foi encontrada em Presidente Prudente para o medicamento genérico Nimesulida (100 mg, 12 comprimidos), com valores variando de R$ 2,99 a R$ 23,49, uma diferença de 685,62%. Na Baixada Santista, a maior diferença entre os medicamentos de referência foi para o Amoxil (Amoxicilina, 500 mg, 21 cápsulas), com preços variando de R$ 29,95 a R$ 67,08, uma diferença de 123,97%.
Comparação online
A pesquisa online encontrou a maior diferença de preço nos medicamentos genéricos para a Dipirona Sódica (500 mg/ml, gotas 10 ml), variando de R$ 2,37 a R$ 7,81, uma diferença de 229,54%. Entre os medicamentos de referência, o Dexason (1 mg/g, creme dermatológico 10 g) apresentou uma diferença de 134,77%, com preços entre R$ 4,17 e R$ 9,79.
Comparação com 2023
Comparando os preços de 24 itens comuns nas pesquisas de 2023 e 2024, houve um aumento de 4,33% nos medicamentos de referência e uma redução de 5,47% nos medicamentos genéricos. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do período apresentou uma variação de 3,69%.
Recomendações do Procon-SP
O Procon-SP orienta os consumidores a pesquisarem os preços antes de comprar medicamentos e lembra que farmácias e drogarias não podem cobrar preços acima do permitido pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED). A lista de preços máximos (PMC) está disponível no site da ANVISA e é atualizada mensalmente.
Além disso, medicamentos controlados e antibióticos só podem ser vendidos mediante apresentação e retenção da receita médica original. Alguns medicamentos podem ser adquiridos por meio de programas sociais oferecidos pelo governo, de forma gratuita ou com grandes descontos.
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