Economia • 10:28h • 03 de dezembro de 2024
Problemas com entregas lideraram as reclamações sobre Black Friday este ano no Procon-SP
Empresas precisarão avaliar suas estruturas logísticas para atender grandes volumes de vendas em prazos reduzidos de tempo; proximidade com o Natal é um alerta
Da Redação com informações do Procon | Foto: Arquivo Âncora1
As reclamações de consumidores em função das ofertas de Black Friday foram, em sua maioria, relacionadas a problemas com atrasos nas entregas das mercadorias compradas; seguidas de produtos ou serviços diferentes do que foi adquirido; cancelamento de compras após o fechamento da venda; maquiagem de preço e indisponibilidade do item anunciado.
O total de queixas foi de 2.016, entre reclamações registradas no site e consultas e orientações feitas pelas redes sociais. Problemas com entrega somaram 639 casos.
Entre as empresas, as mais reclamadas este ano foram: Dotcom / Sephora e Magazine Luiza / Netshoes / Epoca Cosmeticos / Magalupay / Hub Fintech, com 107 e 72 reclamações respectivamente.
Para os especialistas do Procon-SP, mais do que alertar o consumidor, as informações sobre os problemas mais reclamados deveriam ser utilizadas para identificar gargalos e melhorar toda a gestão do negócio, retirando a marca das listas futuras e melhorando o relacionamento com o consumidor.
“O Procon-SP se reúne periodicamente com as empresas e discute as questões reclamadas, com base em informações reais dos consumidores. Se bem utilizados, estes dados oferecem uma oportunidade de mudança estratégica para a melhoria de todo o negócio”, avalia Luiz Orsatti Filho, diretor Executivo do Procon-SP.
O órgão paulista de defesa do consumidor manterá os atalhos em seu site para reclamações relacionadas à Black Friday, em função de muitos procedimentos ainda estarem em curso, com um prazo de resolução mais adiante. Com isso, o Procon-SP consegue obter informações ainda mais detalhadas para discutir com as empresas formas de aprimorar o atendimento e melhorar o ambiente de negócios.
Desde o dia 30 de outubro foi disponibilizado ao público um atalho para indexar as reclamações de Black Friday, para os especialistas poderem atuar com maior agilidade na análise e atendimento dessas queixas
Neste mesmo período os fiscais da Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor realizaram monitoramento de mais de 60 produtos de 10 sites de comércio eletrônico, para identificar eventuais infrações ao Código de Defesa do Consumidor.
Além disso equipes estiveram percorrendo estabelecimentos na Capital, no Interior e no Litoral, para verificar o cumprimento do Código de Defesa do Consumidor.
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