Educação • 14:02h • 07 de outubro de 2024
Prêmio Jovem Cientista: inscrições prorrogadas até 15 de outubro
Premiação incentiva jovens pesquisadores a explorarem o impacto da conectividade e inclusão digital no país
Da Redação com informações do Ministério da Ciência | Foto: Divulgação
Estudantes e pesquisadores têm até o dia 15 de outubro para se inscrever no Prêmio Jovem Cientista, que neste ano traz o tema “Conectividade e Inclusão Digital”. Retomado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) no ano passado, após ter sido descontinuado em 2019, o prêmio é uma iniciativa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), em parceria com a Fundação Roberto Marinho (FRM), e conta com o apoio da Editora Globo e Canal Futura como parceiros de mídia. Este ano marca também a entrada da Shell como patrocinadora.
O objetivo do prêmio é incentivar jovens pesquisadores a se debruçarem sobre os desafios e oportunidades do mundo digital conectado. Os projetos devem abordar desde o uso da inteligência artificial para questões de saúde pública, educação e sustentabilidade, até discussões filosóficas sobre a ética na era da realidade virtual.
As inscrições podem ser feitas no site jovemcientista.cnpq.br, e os prêmios incluem laptops, bolsas do CNPq e valores que variam de R$ 12 mil a R$ 40 mil. Ao longo de sua história, o Prêmio Jovem Cientista já premiou 194 pesquisadores e 21 instituições de ensino.
Para o presidente do CNPq, Ricardo Galvão, "o Prêmio Jovem Cientista dá uma contribuição muito importante para a ciência brasileira ao levar o pensar científico para meninas e meninos ainda no período escolar e incentivar jovens no início da carreira”. Galvão ressalta, ainda, que “sempre com temáticas relevantes para o país, o prêmio tem contribuído, ao longo de mais de 40 anos, para a descoberta e a divulgação de pesquisas inovadoras para as grandes questões da sociedade brasileira como o tema desta 30ª edição, Conectividade e Inclusão Digital".
Na caterogia para “Mestre e Doutor” e “Estudante de Ensino Superior” as linhas de pesquisa são:
- Tecnologias alternativas para acesso à internet e inclusão digital para promoção da cidadania digital;
- Ensino de computação desplugado e educação digital;
- Formação, conhecimentos e competências digitais, conectividade e diversidade;
- Ética digital, E-gov, governança digital e green digital;
- Usabilidade, letramento digital para idosos e estratégias para acessibilidade universal;
- Tecnologias assistivas na educação, conectividade para estudantes e professores;
- Inclusão digital na internet das coisas, infraestrutura e equipamentos;
- Divulgação científica, divulgadores e tecnologias educacionais;
- Medicina de precisão e Inteligência Artificial;
- Telessaúde, Saúde digital e Inteligência Artificial, e Telemedicina;
- Inclusão digital e interseccionalidades, questões de raça/cor, gênero e orientação sexual no mundo digital; e
- Mulheres em atividade no campo digital, equidade de gênero e inclusão digital com equidade.
Já na categoria “Estudante de Ensino Médio”, as linhas são:
- Educação e as novas formas de ensino e aprendizagem com o uso das tecnologias digitais;
- Sustentabilidade e a conectividade a favor da preservação dos recursos naturais e da justiça social;
- Ética em tempos de Inteligência Artificial e Multiverso;
- Inclusão e Democratização com o uso de novas tecnologias e alternativas para o acesso de todos; e
- Formação, Conhecimento e Competências Digitais para um mundo conectado e digital em constante transformação.
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