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Política • 08:01h • 09 de março de 2025

Plano de Segurança Alimentar e Nutricional projeta que Brasil sairá do Mapa da Fome até 2026

Documento, que estabelece 18 estratégias intersetoriais, mapeia e integra as ações que o Governo Federal no campo da segurança alimentar e nutricional, tornando-as mais efetivas

Da Redação com informações de Agência Gov | Foto: Lyon Santos / MDS

Novo plano inova ao articular diversas iniciativas já existentes com estratégias intersetoriais para a prevenção da obesidade e redução do desperdício.
Novo plano inova ao articular diversas iniciativas já existentes com estratégias intersetoriais para a prevenção da obesidade e redução do desperdício.

A aprovação do III Plano Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Plansan) 2025-2027, principal instrumento da política brasileira de Segurança Alimentar e Nutricional, foi publicada no Diário Oficial da União desta quarta-feira, 5 de março. O III Plansan reforça o compromisso do Governo Federal de retirar o Brasil do Mapa da Fome até 2026.

A decisão pela aprovação unânime foi tomada pelo Pleno Ministerial da Câmara Interministerial de Segurança Alimentar e Nutricional (Caisan), ainda na segunda quinzena de fevereiro. O documento estabelece 18 estratégias intersetoriais e 219 iniciativas voltadas à segurança alimentar e nutricional e considera desafios como aumento dos preços de alimentos, fome em territórios específicos (Amazônia, povos indígenas e população em situação de rua) e impactos das mudanças do clima.

"É um marco no processo de reconstrução das políticas públicas de segurança alimentar e nutricional, e parte do esforço do governo brasileiro de erradicar novamente a fome e garantir o direito humano à alimentação adequada da população brasileira", pontuou o ministro Wellington Dias (Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome).

Novas diretrizes

O III Plansan apresenta oito diretrizes estratégicas:

  • Fortalecimento do Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Sisan) com governança participativa e intersetorial;

  • Superação da fome por meio de acesso à renda e políticas públicas;

  • Garantia de acesso à terra e à água;

  • Sistemas alimentares resilientes diante das mudanças climáticas;

  • Fomento à produção de alimentos saudáveis por agricultores familiares e comunidades tradicionais;

  • Redução da má nutrição e ampliação da alimentação adequada e saudável;

  • Garantia do direito humano à alimentação adequada para populações vulnerabilizadas, combatendo desigualdades;

  • Cooperação internacional com base no Direito Humano à Alimentação Adequada.

Na última semana, a secretária extraordinária de Combate à Pobreza e à Fome, Valéria Burity, explicou a importância do Plansan, suas diretrizes e focos. "Nesse plano, a gente mapeia as ações que o Governo Federal já tem em relação à segurança alimentar e nutricional e visa estratégias para integrar essas ações, tornando-as mais efetivas. O Plano tem a função de direcionar, mobilizar o governo para alcançar públicos e territórios que têm ou sofrem com alguma situação de insegurança alimentar de uma maneira mais grave do que outros públicos, outros territórios", detalhou a secretária.

Multissetorial

O novo plano inova ao articular diversas iniciativas já existentes, como o Plano Brasil Sem Fome, Plano Nacional de Abastecimento Alimentar (Planab), Planapo (Plano Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica), Plano Safra da Agricultura Familiar, Alimenta Cidades e estratégias intersetoriais para a prevenção da obesidade e redução do desperdício de alimentos. Ele também inclui diretrizes específicas para regiões mais vulneráveis, como a Amazônia e territórios indígenas.

Valéria também esclareceu o motivo pelo qual o Governo Federal não adotou um plano de segurança alimentar ainda em 2023. "Para ter o plano, a lei nos exige, antes, a realização da Conferência de Segurança Alimentar e Nutricional. Em 2019, o Conselho de Segurança Alimentar e Nutricional foi extinto. Com essa extinção, a gente não conseguiu organizar a conferência, onde a gente reúne pessoas do país inteiro para dizer como o governo deve garantir o direito humano à alimentação", lembrou.

CAISAN

Criada pela Lei Orgânica de Segurança Alimentar e Nutricional (Losan) em 2006, a Caisan é um órgão do Governo Federal responsável por coordenar e articular políticas e ações relacionadas à segurança alimentar e nutricional no Brasil. Ela integra o Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Sisan) e tem como principal missão garantir o direito humano à alimentação adequada.

A Câmara é composta por 24 ministérios e trabalha para implementar estratégias que promovam o acesso a alimentos saudáveis e sustentáveis, a valorização da agricultura familiar e a erradicação da fome e da pobreza. Entre suas principais responsabilidades estão a elaboração do Plansan e coordenação das ações intersetoriais para enfrentar a insegurança alimentar e nutricional.

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