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Saúde • 15:44h • 10 de agosto de 2025

Pesquisadores da Unesp criam nova forma de tratar a tuberculose com "bombinha" inalável

Com investimento de R$ 14 milhões da Finep e apoio do SUS, farmacêuticos da Unesp desenvolvem dispositivo inalável que promete substituir o uso de até 12 comprimidos por dia com mais eficácia e menos

Jornalista: Carolina Javera MTb 37.921 com informações do CFF | Foto: CFF

A tuberculose ainda é a doença infecciosa que mais mata no mundo.
A tuberculose ainda é a doença infecciosa que mais mata no mundo.

Um grupo de pesquisadores da Unesp de Araraquara está desenvolvendo um novo tratamento para tuberculose que funciona como uma bombinha de asma. O projeto, que recebeu R$ 14 milhões da Finep com apoio do SUS, quer criar, em até três anos, um medicamento inalável mais eficaz e fácil de usar do que os comprimidos atuais — que chegam a 12 por dia e duram meses.

A ideia é levar o remédio direto aos pulmões, onde a bactéria da tuberculose se esconde em estruturas chamadas granulomas. Como os medicamentos atuais têm dificuldade para agir nesses locais, o novo tratamento usa micropartículas com nanotecnologia, feitas de compostos naturais semelhantes aos que já existem no corpo. Isso ajuda a aumentar a eficácia, reduzir a dose e diminuir os efeitos colaterais.

O projeto, chamado INOVA TB, ficou entre os 10 melhores de mais de 200 inscritos no programa de inovação em saúde. Os testes ainda estão no começo e por enquanto estão sendo feitos em laboratório e em animais. Só depois serão iniciados os testes em humanos.

A tuberculose ainda é a doença infecciosa que mais mata no mundo. No Brasil, os números estão bem acima do limite aceitável, e o tratamento atual é difícil, principalmente para pessoas em situação de vulnerabilidade, como moradores de rua, indígenas e presos. Isso leva ao abandono do tratamento e ao surgimento de bactérias resistentes.

Com a nova tecnologia, o tratamento pode ser mais curto, mais eficaz e com menos efeitos colaterais. Além disso, o uso de substâncias naturais ajuda o corpo a absorver melhor o medicamento e evita reações adversas.

Segundo os pesquisadores, a técnica também pode ser usada para tratar outras doenças respiratórias, como asma, Covid-19 e pneumonia. O projeto vai beneficiar não só os pacientes, mas também a formação de novos cientistas, com bolsas de estudo e novos equipamentos para a universidade.

Mesmo que o remédio leve um tempo para chegar ao SUS, os pesquisadores acreditam que os resultados já trarão avanços importantes para a ciência e para o tratamento da tuberculose no Brasil.

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