Mundo • 20:18h • 26 de agosto de 2025
Pesquisa mostra que 67% dos brasileiros não teriam como se sustentar em caso de demissão
Levantamento da fintech meutudo revela desconhecimento sobre seguro renda CLT e falta de planejamento financeiro para imprevistos
Jornalista: Luis Potenza MTb 37.357 | Com informações da Assessoria de Imprensa NR7 | Foto: Divulgação

Uma pesquisa realizada pela fintech meutudo revelou que seis em cada dez brasileiros não teriam condições de se sustentar financeiramente caso fossem demitidos atualmente. O levantamento, realizado entre os dias 1º e 5 de agosto com 4.827 participantes, mostra também que a maioria desconhece o seguro renda CLT, uma alternativa que garante renda temporária em situações de desligamento.
Segundo os dados, 67% dos entrevistados afirmam não ter como manter suas despesas em caso de perda do emprego. O desconhecimento sobre ferramentas de proteção também é alto: 53% disseram não saber o que é o seguro renda CLT, enquanto 20% já ouviram falar, mas não entendem como funciona. Apenas 33% afirmam conhecer o produto e sua finalidade.
Outro ponto levantado pelo estudo foi a falta de reserva financeira. Apenas 8% dos entrevistados declararam possuir recursos suficientes para se manter por um mês em caso de demissão, enquanto 25% afirmam que conseguiriam manter o padrão de vida por até seis meses. O planejamento para situações inesperadas também é baixo: 54% nunca pensaram em como se preparar para imprevistos como invalidez, afastamento ou perda de renda.
Para Marcio Feitoza, CEO da meutudo, os resultados evidenciam a vulnerabilidade da população brasileira diante de instabilidades financeiras. Ele reforça que o conhecimento sobre alternativas de proteção, como seguros e investimentos, é fundamental para atravessar períodos de incerteza. “Dois em cada três brasileiros estão vulneráveis a um imprevisto. Mais do que poupar, é essencial diversificar as estratégias de proteção, adaptando-as à realidade de cada pessoa”, afirma.
A pesquisa aponta que apenas 32% dos entrevistados afirmam cuidar do planejamento para situações de risco, enquanto 14% dizem se planejar parcialmente, reconhecendo que poderiam melhorar. Para os especialistas, o acesso à informação é um dos caminhos para reduzir essa vulnerabilidade e incentivar a busca por soluções de segurança financeira.
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