• Conheça os principais tipos de grãos de café cultivados no Brasil
  • Outubro Rosa: Ministério da Saúde lança campanha e reforça autocuidado
  • Candidata Telma Spera apresenta números de intenção de votos, mas falta relatório completo
  • Feriados e pontos facultativos: o que esperar em Outubro
  • Karol Tedesque denuncia qualidade da água em parques de Assis
Novidades e destaques Novidades e destaques

Política • 08:30h • 03 de junho de 2024

PEC das drogas será pauta da Câmara nesta semana

Comissão analisa proposta que criminaliza a posse e o porte

Agência Brasil | Foto: Arquivo

A PEC acrescenta um inciso ao art. 5º da Constituição para considerar crime a posse e o porte de qualquer quantidade de drogas sem autorização ou em desacordo com a lei
A PEC acrescenta um inciso ao art. 5º da Constituição para considerar crime a posse e o porte de qualquer quantidade de drogas sem autorização ou em desacordo com a lei

A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 45/2023 que criminaliza a posse ou o porte de qualquer quantidade de droga será analisada na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados na próxima terça-feira (4). A proposta foi aprovada no Senado no dia 16 de abril como uma reação do Congresso ao julgamento do Supremo Tribunal Federal (STF) que prevê a descriminalização do porte de maconha.

A PEC acrescenta um inciso ao art. 5º da Constituição para considerar crime a posse e o porte de qualquer quantidade de drogas sem autorização ou em desacordo com a lei. Segundo a proposta que vem do Senado, deve ser observada a distinção entre o traficante e o usuário pelas circunstâncias fáticas do caso concreto, aplicando aos usuários penas alternativas à prisão, além de tratamento contra a dependência.

Na CCJ da Câmara, o relator é o deputado federal Ricardo Salles (PL-SP). A expectativa é que o parlamentar apresente seu parecer sobre o tema na terça. Em seguida, é possível que qualquer deputado peça vista, o que deve adiar a votação do tema por, no mínimo, duas sessões do plenário da Câmara. Se aprovada na CCJ, a PEC segue para análise do plenário.


O Deputado federal Ricardo Salles (PL-SP), ex-ministro de Bolsonaro, é o relator da proposta que pode mudar a Constituição. Foto - Lula Marques/ Agência Brasil

O autor da PEC é o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que apresentou a proposta em setembro de 2023, quando o placar a favor da descriminalização do porte de maconha estava 5 a 1 no STF. No plenário do Senado, a medida foi aprovada por 53 votos favoráveis e apenas nove contrários.

O relator no Senado, Efraim Filho (União-PB), defendeu que a descriminalização da maconha poderia agravar os problemas do país. “A simples descriminalização das drogas, sem uma estrutura de políticas públicas já implementada e preparada para acolher o usuário e mitigar a dependência, fatalmente agravaria nossos já insustentáveis problemas de saúde pública, de segurança e de proteção à infância e juventude”, disse.

A proposta sofre resistência de parte dos parlamentares, de especialistas e movimentos sociais. Para a organização Human Rights Watch (HRW), a medida é um retrocesso na política de drogas do país.

“Em vez de cimentar uma política fracassada na Constituição, os parlamentares deveriam seguir o exemplo de muitos outros países, descriminalizando a posse de drogas para uso pessoal e desenvolvendo estratégias de saúde eficazes para prevenir e responder ao uso problemático de entorpecentes”, disse a pesquisadora da HRW, Andrea Carvalho.

Entenda

A chamada PEC das drogas foi uma reação do Congresso Nacional ao julgamento que ocorre no STF desde 2015.

O Supremo analisa a constitucionalidade do Artigo 28 da Lei das Drogas (Lei 11.343/2006), que cria a figura do usuário, diferenciado do traficante, que é alvo de penas mais brandas. Para diferenciar usuários e traficantes, a norma prevê penas alternativas de prestação de serviços à comunidade, advertência sobre os efeitos das drogas e comparecimento obrigatório a curso educativo para quem adquirir, transportar ou portar drogas para consumo pessoal.

A lei deixou de prever a pena de prisão, mas manteve a criminalização. Dessa forma, usuários de drogas ainda são alvos de inquérito policial e processos judiciais que buscam o cumprimento das penas alternativas.

No caso concreto que motivou o julgamento, a defesa de um condenado pede que o porte de maconha para uso próprio deixe de ser considerado crime. O acusado foi detido com três gramas de maconha.

Últimas Notícias

Descrição da imagem

Economia • 17:38h • 02 de outubro de 2024

Identificar público-alvo é o principal desafio em campanhas de marketing

Estudo da Serasa Experian aponta dificuldades enfrentadas por empresas na segmentação e ativação de audiências

Descrição da imagem

Variedades • 17:03h • 02 de outubro de 2024

Conheça os principais tipos de grãos de café cultivados no Brasil

Arábica e Conilon, também conhecido como robusta, são as duas principais espécies

Descrição da imagem

Gastronomia & Turismo • 16:48h • 02 de outubro de 2024

SP aposta em destinos turísticos inclusivos para atrair viajantes idosos

Setur-SP divulga o guia “Turismo da Maturidade no Estado de São Paulo” com 70 destinos paulistas inclusivos vendidos por 60 agências e operadoras de viagem de SP

Descrição da imagem

Educação • 16:16h • 02 de outubro de 2024

Seminário em dezembro apresentará resultados do programa de ensino integral

Pesquisa do MEC entre gestores, professores e alunos irá indicar os principais resultados do programa iniciado em 2016

Descrição da imagem

Saúde • 15:34h • 02 de outubro de 2024

Outubro Rosa: Ministério da Saúde lança campanha e reforça autocuidado

Câncer de mama e câncer do colo do útero tem prevenção, diagnóstico e tratamento disponíveis no SUS. Campanha começa a ser veiculada em todo o país

Descrição da imagem

Economia • 15:00h • 02 de outubro de 2024

Governo quer evitar assédio publicitário das bets, diz Haddad

Ministro diz que medidas serão adotadas para proteger as famílias

Descrição da imagem

Responsabilidade Social • 14:33h • 02 de outubro de 2024

Primeiros animais vítimas de incêndios florestais começam a voltar à natureza

Tamanduá-mirim ganhou a liberdade depois de um mês de recuperação; na próxima semana há a expectativa de soltura de um macaco-prego e uma paca

Descrição da imagem

Política • 14:25h • 02 de outubro de 2024

Candidata Telma Spera apresenta números de intenção de votos, mas falta relatório completo

Pesquisa eleitoral em Assis levanta curiosidade sobre divulgação de resultados