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Responsabilidade Social • 08:06h • 18 de junho de 2025

Orgulho autista e o desafio da inclusão escolar: o que os dados e a vivência revelam

No mês do Orgulho Autista, cresce o debate sobre a inclusão no ensino regular, à luz dos novos dados do IBGE e das críticas do pesquisador Lucelmo Lacerda, autor que une experiência acadêmica e pessoal com o autismo

Jornalista: Luis Potenza MTb 37.357 | Com informações da LC Comunicação | Foto: Divulgação

O que é preciso mudar para garantir educação digna às pessoas com TEA?
O que é preciso mudar para garantir educação digna às pessoas com TEA?

O Dia do Orgulho Autista, celebrado em 18 de junho, vai muito além de uma simples data comemorativa. Criada em 2005 pelo grupo britânico Aspies for Freedom, a iniciativa tem como objetivo valorizar a neurodiversidade, combater estigmas e promover a aceitação do autismo como uma forma legítima e singular de existir. Em vez de ver o autismo como algo a ser “curado”, a proposta é reconhecer suas múltiplas expressões, desafios e potencialidades.

Neste contexto, a recente divulgação do Censo Demográfico 2022 trouxe um retrato inédito da população brasileira com Transtorno do Espectro Autista (TEA). Segundo o IBGE, o Brasil contabiliza 2,4 milhões de pessoas com diagnóstico formal de autismo o que representa 1,2% da população.

Os dados também apontam que a prevalência é maior entre homens (1,5%) do que entre mulheres (0,9%), sendo que o grupo de 5 a 9 anos concentra o maior percentual (2,6%).

Mas o que esses números dizem sobre a inclusão escolar?

Para o pesquisador Lucelmo Lacerda, Doutor em Educação e autor do livro Crítica à pseudociência em educação especial, a realidade nas escolas brasileiras é mais complexa do que muitos imaginam. Ele questiona a atual política de “inclusão total”, que obriga crianças neurodivergentes ou com deficiência a frequentarem exclusivamente o ensino regular, mesmo quando não há estrutura adequada para isso.

“O discurso da inclusão é bonito, mas na prática, sem recursos, sem capacitação de professores e sem suporte técnico, o que deveria ser libertador pode se transformar em abandono disfarçado de acolhimento”, afirma Lacerda, que é autista e também pai de um menino com TEA.


Inclusão ou abandono? Livro denuncia falhas na educação de autistas no Brasil | Imagem: Divulgação

Seu livro, publicado pela editora Luna Edições, propõe uma abordagem baseada em evidências científicas e critica práticas educacionais que se apoiam em modismos sem respaldo técnico. Para ele, é preciso diferenciar entre o ideal de inclusão e o risco de negligência.

Lucelmo destaca ainda que o Dia do Orgulho Autista é uma oportunidade para rediscutir políticas públicas, promover escuta ativa das famílias e construir ambientes escolares que realmente acolham com adaptações, recursos e apoio multiprofissional.

Sobre o livro

Crítica à pseudociência em educação especial – Trilhas de uma educação inclusiva baseada em evidências apresenta reflexões embasadas e vivências autênticas. São 172 páginas de análise profunda sobre os rumos da inclusão, com o olhar de quem pesquisa, vive e milita pela causa. O título pode ser adquirido por R$ 70 diretamente no site da Luna Edições.

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