Mundo • 14:40h • 31 de julho de 2024
Operação Mute apreende quase mil celulares em unidades prisionais
Cinco fases da ação do Ministério da Justiça e Segurança Pública já retiraram 4,7 mil aparelhos de circulação
Da Redação | Com informações do MJ | Foto: Divulgação/Senappen
Na quinta fase da Operação Mute, conduzida pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) através da Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen), foram apreendidos 982 celulares utilizados para comunicação ilícita dentro dos presídios brasileiros. Este resultado, somado às apreensões das quatro fases anteriores, eleva o total de celulares retirados dos presídios para 4.757, dificultando a articulação das organizações criminosas.
Realizada entre 24 e 26 de julho, a operação ocorreu simultaneamente em todo o Brasil, mobilizando 3.463 policiais penais, que inspecionaram mais de 3 mil celas, onde estão abrigadas 54 mil pessoas privadas de liberdade. Além dos celulares, foram apreendidos 348 materiais perfurocortantes, mil carregadores, 397 chips, 314 fones de ouvido, 29 roteadores e 19 pen drives.
Segundo o secretário Nacional de Políticas Penais, André Garcia, “Essa colaboração é decisiva para a estratégia nacional de combate ao crime organizado e contribuirá para a redução de indicadores criminais, especialmente os crimes letais intencionais que afetam a população brasileira.”
A operação já mobilizou 18 mil policiais penais em mais de 350 unidades prisionais, que abrigam cerca de 300 mil detentos. Durante a Operação Mute, as revistas intensivas têm como alvo principal a retirada de aparelhos celulares, ferramentas essenciais para o crime organizado que facilitam a perpetuação de delitos e a escalada da violência nas ruas. A Diretoria de Inteligência Penitenciária (Dipen) está implementando novas rotinas e procedimentos nos estabelecimentos penais para combater as comunicações proibidas dentro do sistema prisional.
A Operação Mute se estende por todas as unidades federativas, conduzida através de mutirões de revistas com o objetivo de retirar celulares dos principais estabelecimentos penais do Brasil. A coordenação é realizada pela Coordenação de Projetos e Inovação da Senappen, em colaboração com as agências de inteligência das polícias penais das unidades federativas envolvidas.
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