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Saúde • 11:17h • 19 de janeiro de 2025

“Olhe com olhos de mosquito”, sugere Fiocruz sobre buscar e extinguir criadouros do Aedes

Para conter o mosquito, é preciso enxergar como ele: qualquer recipiente com água parada pode se transformar em criadouro, explica a bióloga Denise Valle

Da Redação com informações de Agência Gov | Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil

De acordo com a pesquisadora, locais que parecem inofensivos, como um prato de vaso de planta, uma caixa d’água com tampa mal encaixada ou ralos pouco utilizados, podem ser berçários ideais para o mosquito.
De acordo com a pesquisadora, locais que parecem inofensivos, como um prato de vaso de planta, uma caixa d’água com tampa mal encaixada ou ralos pouco utilizados, podem ser berçários ideais para o mosquito.

No controle da dengue , o segredo pode estar no olhar. É o que orienta Denise Valle, bióloga e pesquisadora da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). “Precisamos aprender a enxergar o ambiente como a fêmea de Aedes aegypti enxerga. Para ela, qualquer local que acumule água parada — por menor que seja — é uma oportunidade de colocar seus ovos e garantir a continuidade da espécie”, diz.

De acordo com a pesquisadora, locais que parecem inofensivos, como um prato de vaso de planta, uma caixa d’água com tampa mal encaixada ou ralos pouco utilizados, podem ser berçários ideais para o mosquito.

“A fêmea não busca locais óbvios ou burocráticos. Ela procura ambientes protegidos, escuros e úmidos, onde seus ovos possam se desenvolver com segurança”, explica Denise. Por isso, inspecionar esses espaços, semanalmente, é fundamental para evitar que os ovos se transformem em mosquitos adultos.

Criadouros escondidos exigem atenção

Denise destaca que muitos criadouros não convencionais passam despercebidos no dia a dia, como vasos sanitários de banheiros pouco utilizados ou rachaduras em lajes e quintais, que acumulam água da chuva. “Até mesmo o fundo do poço do elevador pode se tornar um criadouro se a drenagem não for adequada e a portaria for lavada com frequência. Ninguém presta atenção nesse tipo de local, mas ele oferece exatamente o ambiente que o mosquito precisa: protegido, escuro e com água parada”, ressalta a bióloga.

Nem sempre é descuido

A pesquisadora destaca que, em muitas situações, os criadouros não são resultado de negligência, mas de dificuldades socioeconômicas. “Nem todo mundo consegue manter lajes e quintais nivelados ou evitar rachaduras, porque isso exige recursos que muitas famílias não têm. O mesmo vale para quem guarda recicláveis em casa para vender. Nesse contexto, o controle semanal do mosquito precisa ser uma responsabilidade compartilhada entre a população, o poder público e as autoridades de saúde”, afirma Denise.

Treinar o olhar é essencial

Segundo a pesquisadora, o principal passo no controle da dengue é mudar a forma como enxergamos o ambiente ao nosso redor. “O que para nós pode ser apenas uma tampa de caixa d’água mal ajustada ou uma pequena depressão no piso, para o mosquito é o local perfeito para se multiplicar. Treinar o olhar para identificar esses criadouros não convencionais é fundamental. A rotina de inspeção semanal é simples, mas extremamente eficaz para reduzir o risco de transmissão”, orienta Denise.

A especialista ressalta ainda que, embora a população desempenhe um papel fundamental, o sucesso no controle da dengue depende de esforços conjuntos. “Precisamos de campanhas de conscientização e apoio efetivo do poder público. O olhar atento e a ação rápida são nossas melhores aliadas contra a dengue”, conclui a pesquisadora.

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