Variedades • 08:01h • 21 de dezembro de 2024
O que esperar do verão 2024/2025: chuvas, calor e possíveis fenômenos climáticos
O verão no Hemisfério Sul traz altas temperaturas e chuvas intensas, com a possibilidade de fenômeno de La Niña, afetando diversas regiões do país
Da Redação | Com informações do INMET | Foto: Arquivo

Com o início do verão no Hemisfério Sul marcado para este sábado, dia 21 de dezembro de 2024, às 06h20 (horário de Brasília), a estação promete ser caracterizada por temperaturas elevadas e fortes variações climáticas em várias partes do Brasil. A estação vai até o dia 20 de março de 2025, com um período de calor intenso e frequente ocorrência de chuvas, que vão impactar diretamente as condições de tempo no país.
Durante o verão, a predominância de dias mais longos e noites mais curtas marca um aumento significativo na temperatura. Este período será, como de costume, propício ao desenvolvimento de fenômenos climáticos, com chuvas intensas, ventos fortes e até mesmo a possibilidade de granizo e descargas elétricas, que podem se manifestar com maior intensidade no Brasil central e norte.
O impacto das chuvas no Brasil durante o verão é significativo. A maioria das regiões do país deve registrar volumes de precipitação superiores a 400 mm. No entanto, algumas áreas, como o extremo sul do Rio Grande do Sul, nordeste de Roraima e leste do Nordeste, terão menores volumes de chuva, com totais abaixo de 400 mm. A região Norte e Centro-Oeste devem ser as mais afetadas, com precipitações variando entre 700 mm e 1100 mm, conforme as estimativas.
A Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS) será a principal responsável pelas chuvas nas regiões Sudeste e Centro-Oeste, enquanto a Zona de Convergência Intertropical (ZCIT) causará maior impacto no Norte e Nordeste do país, ampliando a quantidade de precipitação em essas áreas.
Outro fator importante é a previsão de La Niña, que pode influenciar ainda mais as condições climáticas. De acordo com o modelo de previsão do APEC Climate Center, com sede na Coreia do Sul, há uma probabilidade de 60% de que o fenômeno de La Niña se desenvolva no trimestre de janeiro a março de 2025. Esse fenômeno pode afetar a distribuição das chuvas e intensificar os efeitos climáticos, mas, segundo os especialistas, tende a ser de curta duração, com redução da probabilidade para 40% no período de fevereiro a abril de 2025.
Com a chegada dessa estação de altas temperaturas e variações climáticas, a população brasileira deve estar atenta às mudanças no tempo e tomar as medidas necessárias para se proteger dos impactos, especialmente com relação às chuvas intensas e aos possíveis fenômenos climáticos, como La Niña.
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