Saúde • 13:06h • 28 de outubro de 2025
Nem toda infecção é visível: entenda como reconhecer os primeiros sinais
Febre, dor e vermelhidão podem indicar que o corpo está reagindo a microrganismos; especialista reforça importância da prevenção e do tratamento precoce
Jornalista: Luis Potenza MTb 37.357 | Com informações da Assessoria | Foto: Divulgação
Febre repentina, dor, vermelhidão, inchaço ou secreção são sinais de que o corpo pode estar reagindo a uma infecção. Embora nem todo contato com microrganismos provoque doença, saber reconhecer os sintomas e buscar atendimento médico pode fazer toda a diferença no tratamento e na recuperação.
A infectologista Dra. Jéssica Ramos explica que as infecções acontecem quando bactérias, vírus, fungos ou parasitas invadem o organismo, se multiplicam e acionam o sistema imunológico. “Esses agentes podem entrar no corpo de várias formas: pela respiração, por alimentos ou água contaminados, por feridas na pele ou até pelo contato sexual. O importante é saber que nem todo contato causa doença, pois o corpo muitas vezes elimina o invasor antes que ele cause sintomas”, afirma.
Segundo a especialista, nem sempre os sinais são visíveis. “Algumas infecções são silenciosas e só aparecem nos exames, como o HIV, a hepatite C ou a tuberculose latente”, explica. Em outros casos, os sintomas são claros e exigem atenção: febre, dor, vermelhidão, inchaço ou secreção indicam que o corpo está lutando contra um agente infeccioso.
A Dra. Jéssica ressalta que a prevenção é o caminho mais eficaz para evitar infecções. “Manter a vacinação em dia, usar preservativos, cuidar da higiene de alimentos e da água e evitar a automedicação são atitudes simples, mas fundamentais. O uso incorreto de antibióticos contribui para o aumento da resistência bacteriana, um dos maiores desafios atuais da medicina”, alerta.
Em casos mais graves, as infecções podem se espalhar pelo corpo. “Uma infecção de pele, por exemplo, pode gerar abscessos ou atingir a corrente sanguínea, evoluindo para septicemia”, explica a médica. O tratamento precoce é essencial para evitar complicações.
A especialista orienta que, ao perceber os primeiros sinais, o paciente deve:
- Procurar atendimento médico, especialmente diante de febre persistente, dor intensa ou secreção purulenta;
- Evitar automedicação, principalmente o uso de antibióticos sem prescrição;
- Realizar os exames indicados para identificar o agente causador;
- Cumprir o tratamento até o fim, mesmo que os sintomas desapareçam antes.
“A infecção não é apenas um evento físico, mas um alerta do corpo. Informação, prevenção e cuidado são as melhores armas para manter a saúde em dia”, finaliza a Dra. Jéssica Ramos.
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