Mundo • 10:26h • 17 de agosto de 2024
Morre Sílvio Santos, o único e inigualável ícone da TV brasileira, aos 93 anos
Com o falecimento do apresentador, o Brasil encerra uma era; suas filhas, devem assumir o SBT
Da Redação | Carolina Javera | Foto: Arquivo
Neste sábado, 17 de agosto de 2024, o Brasil se despede de Sílvio Santos, a maior e mais singular figura da televisão brasileira, que faleceu aos 93 anos. Natural do Rio de Janeiro, Senor Abravanel, conhecido por todos como Sílvio Santos, estava internado no Hospital Albert Einstein desde 1º de agosto para a realização de exames. Apesar da internação prolongada, Sílvio permaneceu hospitalizado até seu falecimento, marcando o fim de uma era na história da comunicação.
Sílvio Santos não era apenas um ícone; ele era um fenômeno singular, uma personalidade que revolucionou a televisão no Brasil desde a década de 1960. Com seu carisma e habilidade inigualável de se conectar com o público, Sílvio construiu um império de comunicação através do Grupo Sílvio Santos, que inclui o Sistema Brasileiro de Televisão (SBT), a Tele Sena, a Jequiti Cosméticos e outras empresas. Sua trajetória começou na TV Paulista e passou por emissoras como Tupi, Record e Globo até a criação da TVS em 1981, que originou o SBT.
Afastado da televisão desde o início da pandemia de Covid-19, em 2020, Sílvio retornou brevemente ao "Programa Sílvio Santos" em julho de 2021, mas logo precisou se afastar novamente após contrair a doença. Seu último programa foi gravado em setembro de 2022 e exibido no dia 26 de fevereiro de 2023, uma despedida não oficial daquele que sempre foi o rosto do SBT e o coração da televisão brasileira.
O legado de Sílvio Santos continuará, agora sob a liderança de suas filhas, especialmente Patrícia Abravanel, que já vinha assumindo o comando de várias atrações, incluindo o icônico "Programa Sílvio Santos". Com a morte de Sílvio, o SBT entra em uma nova fase, simbolizando um divisor de águas na televisão brasileira: o antes e o depois de Sílvio Santos.
Sílvio Santos deixa uma legião de fãs, que ele carinhosamente chamava de "colegas de trabalho", e um legado que jamais será replicado. Sua ausência marca o fim de uma era dourada na televisão, e o Brasil, a partir de hoje, nunca mais será o mesmo sem a presença do seu maior comunicador.
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