Economia • 08:09h • 18 de maio de 2024
Monitoramento de preços de arroz pelo Procon-SP visa transparência e controle de especulações
Iniciativa responde às preocupações com oscilações de preços após enchentes no Rio Grande do Sul
Da Redação | Com informações Assessoria de Imprensa Procon - SP | Foto: Arquivo
O Procon-SP lançou um projeto de monitoramento semanal dos preços de arroz para auxiliar os consumidores de São Paulo e mitigar possíveis especulações de mercado. A medida foi motivada por impactos potenciais das recentes enchentes no Rio Grande do Sul, principal estado produtor do grão no país.
Desde o dia 15 de maio, o Procon-SP começou a coletar dados sobre o valor do arroz em supermercados da capital, utilizando plataformas online para obter um panorama dos preços praticados. A pesquisa inclui três marcas principais de arroz tipo 1 e integral, disponíveis em todos os estabelecimentos pesquisados.
Os preços médios identificados revelam variações significativas dependendo da marca e do tipo do arroz, como mostrado na primeira divulgação desta iniciativa. Por exemplo, o preço do arroz branco da marca Camil de 1 Kg foi encontrado a R$ 7,51, enquanto o mesmo tipo e marca em embalagem de 5 Kg custa R$ 35,13, demonstrando a variação que pode existir entre diferentes quantidades e marcas.
Luiz Orsatti Filho, diretor Executivo do Procon-SP, destaca a importância desta ação: "Ao disponibilizar essas informações, permitimos que os consumidores façam escolhas mais informadas e evitem práticas como a formação desnecessária de estoques, que podem influenciar na alta dos preços e na escassez do produto."
A iniciativa também aborda a questão do racionamento de vendas que alguns mercados têm adotado. Embora o Código de Defesa do Consumidor considere abusiva a limitação quantitativa na venda de produtos sem justa causa, o Procon-SP reconhece que, dada a gravidade das enchentes e a consequente preocupação com a especulação, restrições temporárias podem ser justificáveis para garantir que mais consumidores tenham acesso ao arroz.
Os consumidores são incentivados a denunciar práticas que considerem abusivas aos órgãos reguladores ou diretamente ao Procon, que analisará cada caso individualmente. Essa medida busca não apenas facilitar o acesso a preços justos mas também assegurar a transparência e o equilíbrio na oferta de produtos essenciais à mesa dos brasileiros.
Veja o levantamento completo [aqui]
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