Mundo • 10:46h • 12 de setembro de 2024
Monitoramento de infratores com tornozeleira eletrônica completa um ano em SP
Polícia Militar prende 32 agressores que violaram medidas restritivas em um ano de operação do programa de monitoramento
Da Redação | Com informações da SSP-SP | Foto: Divulgação
O programa de monitoramento de infratores com tornozeleiras eletrônicas, criado para fiscalizar detidos soltos em audiências de custódia, completa um ano nesta quarta-feira (11), em São Paulo. Lançado como uma iniciativa pioneira, o projeto ajudou a Polícia Militar a prender 32 pessoas que violaram as medidas restritivas impostas pela Justiça, com foco prioritário em agressores de mulheres.
O projeto é fruto de um acordo de cooperação entre a Secretaria de Segurança Pública (SSP) e o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), e foi concebido para monitorar acusados de diversos crimes, incluindo homicídios e roubos, com uma atenção especial à violência doméstica. Ao longo desse primeiro ano, 187 infratores estão sendo monitorados, sendo 108 casos de violência doméstica.
De acordo com o secretário da Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, o programa mostrou-se eficaz ao impedir que agressores voltassem a se aproximar de suas vítimas. "Vamos expandir o programa para todo o estado, uma medida importante para reduzir os casos de violência doméstica e proteger mais mulheres", destacou.
Funcionamento do monitoramento
Os infratores monitorados recebem as tornozeleiras eletrônicas logo após as audiências de custódia, no Fórum Criminal da Barra Funda. A partir daí, a Polícia Militar acompanha em tempo real seus deslocamentos. Caso o infrator ultrapasse o raio de exclusão imposto pela Justiça, uma equipe da PM é imediatamente acionada para intervir.
A coordenadora das Delegacias das Mulheres (DDM), Adriana Liporoni, ressaltou que o monitoramento tem sido crucial no combate à violência contra a mulher. “O agressor sabe que todos os seus passos são vigiados e tende a não infringir as determinações da Justiça”, afirmou a delegada.
Expansão do programa e novos desafios
Neste ano, a Secretaria de Segurança Pública começou a monitorar com tornozeleiras eletrônicas criminosos em liberdade condicional na Baixada Santista. Além disso, está em andamento um processo licitatório para a aquisição de mais mil dispositivos, que permitirão a ampliação do programa para outras regiões do estado.
Com a ampliação, o programa de monitoramento terá ainda mais impacto, promovendo maior segurança para vítimas de violência doméstica e reforçando o controle sobre criminosos considerados de alta periculosidade em todo o estado de São Paulo.
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