Mundo • 08:22h • 13 de julho de 2024
Ministério Público Gaúcho investiga Nego Di por rifas ilegais
Casal é suspeito de fraudes com rifas virtuais que movimentaram R$ 2 milhões
Da Redação | Com informações da Agência Brasil | Foto: Reprodução/Instagram
O Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS) realizou, nesta sexta-feira (12), uma operação para combater fraudes nas redes sociais envolvendo rifas virtuais ilegais.
O influenciador Dilson Alves da Silva Neto, conhecido como Nego Di, e sua esposa, Gabriela Sousa, são os principais alvos da investigação, sendo acusados de lavagem de dinheiro no valor de R$ 2 milhões.
Detalhes da operação
A operação, denominada Operação Rifa, cumpriu mandados de busca e apreensão em Santa Catarina. As investigações indicam que os prêmios das rifas virtuais promovidas pelo casal não eram entregues aos participantes dos sorteios, configurando um esquema de fraude.
Durante a ação, foram apreendidos dois veículos de luxo - uma Land Rover Evoque e uma caminhonete Dodge Ram. Além disso, foi encontrada uma arma de uso restrito das Forças Armadas com Gabriela Sousa, resultando em sua prisão em flagrante por porte ilegal de arma e munição. Documentos e celulares também foram confiscados para análise.
Medidas judiciais
Além das apreensões, a investigação determinou a indisponibilidade dos bens do casal e de outros envolvidos no inquérito.
Esta medida visa assegurar que os valores supostamente desviados possam ser recuperados e restituídos, caso a culpa dos acusados seja comprovada.
Defesa do casal
A defesa de Nego Di e Gabriela Sousa, representada pelos advogados Hernani Fortini, Jefferson Billo da Silva, Flora Volcato e Clementina Ana Dalapicula, afirmou em nota que ainda não teve acesso aos autos do inquérito. Eles ressaltam a importância do princípio da presunção de inocência e pedem que qualquer divulgação de informações seja feita com responsabilidade.
"A defesa esclarece que, até o presente momento, não teve acesso aos autos do inquérito conduzido pelo Ministério Público. Portanto, qualquer divulgação de informações carece de cautela para evitar uma condenação prévia e irreparável à imagem dos investigados. Esclarecemos ainda que a inocência dos investigados será provada em momento oportuno, conforme o devido processo legal", afirmam os advogados.
Próximos passos
As investigações continuam, e o Ministério Público gaúcho busca identificar outros possíveis envolvidos no esquema e recuperar os valores desviados.
A sociedade acompanha atentamente o desenrolar deste caso, que lança luz sobre a importância de medidas rigorosas de combate à lavagem de dinheiro e fraudes nas redes sociais.
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