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Esporte • 15:27h • 03 de outubro de 2024

Ministério do Esporte fomenta projetos sociais que transformam vidas através do movimento

Os mais de 350 projetos esportivos são realizados em quase todas as capitais do país e em dezenas de municípios brasileiros

Da Redação com informações do Ministério do Esporte | Foto: Mariana Raphael/MEsp

O projeto
O projeto "Bem Viver", realizado pelo Instituto Sapiens Brasil com o fomento do Ministério do Esporte, vem se destacando como uma iniciativa transformadora para as pessoas da comunidade.

Projetos sociais que utilizam o esporte como ferramenta de inclusão têm se mostrado eficazes na transformação de comunidades vulneráveis. Atualmente, mais de 167 mil brasileiros praticam algum tipo de atividade física em projetos sociais apoiados pelo Ministério do Esporte, por meio da Secretaria Nacional de Esporte, Amador, Educação, Lazer e Inclusão Social (Sneaelis). Com um aporte de mais de R$ 288 milhões, 353 projetos sociais espalhados por 1.442 núcleos de atendimento em todo o país oferecem qualidade de vida, esporte e lazer para a população.

Há pouco mais de 30 km de Brasília, na região administrativa do Recanto das Emas, o projeto "Bem Viver", realizado pelo Instituto Sapiens Brasil com o fomento do Ministério do Esporte, vem se destacando como uma iniciativa transformadora para as pessoas da comunidade. Com o objetivo de promover saúde, bem-estar e inclusão social, o projeto utiliza atividades físicas como ferramenta de empoderamento e integração.

O aposentado Francisco Mário da Silva, de 68 anos, participa de aulas de ginástica funcional e yoga quatro vezes por semana. Ele relata que a prática de atividades por meio da iniciativa tem transformado seu cotidiano. “Sempre pratiquei atividade física e, depois do projeto, principalmente das aulas de yoga, melhorou minha concentração, alongamento e respiração. Fazer exercícios representa tudo na minha vida: saúde, bem-estar, disposição para trabalhar e estudar. Apesar de ser aposentado, ainda faço atividades laborais. Terminei minha faculdade de Direito aos 63 anos e não quero parar”, conta Francisco. 


Aos 68 anos, Francisco acredita que os exercícios o mantém ativo. Foto: Mariana Raphael/MEsp

Na outra ponta, a pequena Maria Vitória Bacelar, de 9 anos, frequenta o projeto três vezes por semana para aulas de jiu-jitsu, junto com seu pai, Dalmi Aquino, de 40 anos, que também pratica a modalidade. “Eu gosto muito das aulas, quando o professor ensina os movimentos e de brincar com os colegas. Mas também gosto de ginástica e queria ser igual à Rebeca [Andrade], fazer piruetas, principalmente na trave e no solo”, diz Maria Vitória.

O projeto

O projeto "Bem Viver" acontece também de maneira itinerante na região do Sol Nascente, no Distrito Federal. Aproximadamente dois mil alunos, entre crianças, jovens, adultos e idosos, participam gratuitamente de aulas de ginástica, treinamento funcional, yoga, alongamento, judô e jiu-jitsu para o público a partir de seis anos de idade. As aulas ocorrem de segunda a sexta, das 8h da manhã até 21h.

Para o secretário nacional de Esporte Amador, Educação, Lazer e Inclusão Social, Paulo Henrique Cordeiro, investir em projetos que promovam a inclusão e o bem-estar das pessoas é um dos compromissos fundamentais do Ministério do Esporte. “Estamos incentivando projetos que utilizam o esporte como meio de promover a cidadania, a educação, o lazer e a saúde. As iniciativas apoiadas pelo Ministério não apenas oferecem oportunidades de prática esportiva, mas também fortalecem os laços comunitários, promovem o desenvolvimento de habilidades e, principalmente, fomentam a prática de atividades físicas”, afirma o secretário.

A coordenadora técnica do projeto, Juliana Moreira, destaca que, além da matrícula gratuita, os alunos recebem uniformes e quimonos em ambientes adequados. “O nosso objetivo é oferecer qualidade de vida, autoestima e melhorar o convívio familiar, além de desenvolver a coordenação motora. Nossas atividades vão além do físico; pensamos no bem-estar social. O fomento do Ministério nos possibilita alcançar mais pessoas, especialmente aquelas com poucos recursos. É uma oportunidade que o governo nos oferece e estamos chegando às comunidades”, afirma Juliana.


Maria Vitória e o pai Dalmi praticam juntos jiu-jitsu há três meses. Foto: Mariana Raphael/MEsp

Além do esporte

Os benefícios vão além da saúde física. Estudos demonstram que a prática regular de exercícios pode melhorar a autoestima, o convívio social e reduzir a ansiedade, fatores especialmente relevantes para jovens em situações de vulnerabilidade social e para pessoas com deficiência.

É o caso de João Miguel, de 6 anos, diagnosticado com autismo. Ele faz aulas de jiu-jitsu no projeto de segunda a sexta-feira. Dayane da Silva, mãe de João, acredita que as atividades têm ajudado seu filho a lidar com as dificuldades no convívio social, um desafio comum para crianças atípicas. “A escola nos orientou a matriculá-lo em alguma atividade física para melhorar a coordenação motora. Hoje tudo é muito difícil para as pessoas com TEA, e tenho percebido uma melhora no João. Como mãe, isso é muito significativo; ver ele interagindo nas aulas é maravilhoso. Antes, eu tinha que ficar em casa com ele, escondida, e aqui não. Eles entendem”, conclui Dayane.


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