Saúde • 11:11h • 10 de maio de 2024
Ministério da Saúde lança campanha para aumentar doações de leite humano
Com meta de ampliar em 5% as doações, campanha busca beneficiar recém-nascidos em UTIs neonatais
Da Redação | Com informações do Ministério da Saúde | Foto: Julia Prado/MS
O Ministério da Saúde deu início, na segunda-feira (6), à campanha anual "Doe leite materno: vida em cada gota recebida", com o objetivo de aumentar em 5% a oferta de leite materno aos recém-nascidos internados nas unidades neonatais do país.
Essa iniciativa surge em resposta à necessidade contínua de suporte a bebês prematuros ou de baixo peso, que representam cerca de 12% dos nascimentos vivos no Brasil, aproximadamente 340 mil bebês por ano.
O secretário de Atenção Primária, Felipe Proenço, enfatizou a importância dessa ação. “É preciso dizer o quanto isso melhora a vida das crianças que estão numa fase fundamental de seu crescimento e do seu desenvolvimento, além da importância da Rede Global de Bancos de Leite Humano (rBLH), que tem crescido no Brasil”, comentou.
Os benefícios de tal prática vão além do desenvolvimento saudável dos bebês; eles incluem economia significativa de recursos, já que diminui a necessidade de compra de fórmulas infantis para recém-nascidos prematuros nas maternidades do Sistema Único de Saúde (SUS).
A campanha de 2024 também focará no apoio à mulher trabalhadora que amamenta, incentivando e certificando empresas que mantêm salas de apoio à amamentação.
Atualmente, o Brasil possui 274 salas certificadas que facilitam a coleta e o armazenamento de leite por mães trabalhadoras, proporcionando também um espaço de apoio e conforto.
O Ministério da Saúde tem ampliado essa iniciativa com a implementação de salas de apoio à amamentação em Unidades Básicas de Saúde existentes e novas, começando por projetos piloto em cinco estados: Pará, Paraíba, Distrito Federal, São Paulo e Paraná.
Além dos benefícios imediatos para os bebês, a amamentação contribui significativamente para a saúde da mulher, reduzindo o risco de desenvolver câncer de mama e de ovário.
Estima-se que o aleitamento materno possa reduzir em até 13% as mortes de crianças menores de cinco anos em todo o mundo por causas preveníveis, destacando-se como a estratégia mais econômica e eficaz para a redução da morbimortalidade infantil.
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