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Mundo • 09:20h • 30 de julho de 2025

Metade da população de SP já faz compras e contrata serviços por aplicativos

O celular é usado por oito em cada dez consumidores que adquiriram mercadorias ou serviços por aplicativo

Jornalista: Carolina Javera MTb 37.921 com informações de Agência SP | Foto: Arquivo Âncora1

A pesquisa também destaca o papel central do celular nessas compras: 8 em cada 10 usuários realizam transações pelo aparelho.
A pesquisa também destaca o papel central do celular nessas compras: 8 em cada 10 usuários realizam transações pelo aparelho.

O uso da internet e das tecnologias digitais vem transformando os hábitos de consumo em São Paulo. Segundo a nova edição da pesquisa Seade SP TIC, realizada com Unidade de Resposta Audível (URA), metade da população do estado usou aplicativos para compras ou contratação de serviços em 2025 — percentual estável desde 2023, o que reforça a consolidação desse modelo baseado em praticidade, variedade e mobilidade.

A adesão é maior na capital paulista (53%), mas também expressiva no interior (47%). Entre os que utilizam apps para consumo, a maioria é jovem, tem ensino superior e renda familiar superior a dez salários mínimos. O uso é menos comum entre pessoas com escolaridade mais baixa, renda menor e idosos. Para a Fundação Seade, essa diferença se explica pela necessidade de um mercado consumidor amplo e concentrado para viabilizar economicamente o modelo de negócios das plataformas digitais.

A pesquisa também destaca o papel central do celular nessas compras: 8 em cada 10 usuários realizam transações pelo aparelho. O cartão de crédito ainda lidera como meio de pagamento, usado por 62% dos consumidores, mas o Pix vem crescendo — passou de 19% em 2023 para 27% em 2025 — principalmente entre pessoas com menor escolaridade e renda de até um salário mínimo.

Consumo digital varia por idade, escolaridade e renda

A maior parte dos consumidores por aplicativo está nas faixas etárias entre 18 e 29 anos (65%) e 30 a 44 anos (61%). Entre idosos (60 anos ou mais), o percentual cai para 22%. Pessoas com ensino superior apresentam maior adesão (64%), enquanto o índice entre quem tem apenas o ensino médio é de 48%, e entre aqueles com ensino fundamental, apenas 14%. Nas famílias com renda superior a dez salários mínimos, 71% consomem por apps. Entre as de renda até um salário mínimo, esse índice cai para 22%.

Essas diferenças revelam como o acesso desigual à tecnologia ainda limita a inclusão digital e os benefícios associados a ela.

Adesão é maior na capital e litoral

Entre as regiões paulistas, as maiores taxas de uso de aplicativos para compras foram observadas na Grande São Paulo (54%), Vale do Paraíba e Litoral Norte (53%) e Baixada Santista (52%). Já Piracicaba (45%), Sorocaba (47%) e Jundiaí (48%) registraram os menores percentuais. A explicação pode estar no tamanho das cidades: municípios maiores tendem a oferecer mais produtos e serviços por apps e são mais atrativos para esse modelo de negócios.

Frequência de uso mostra consolidação

A pesquisa também analisou a frequência das compras por aplicativo em 2025. Dos consumidores:

  • 28% compram diariamente
  • 38% pelo menos uma vez por semana
  • 21% uma vez por mês
  • 13% de forma esporádica

Entre os mais jovens (18 a 29 anos), 74% fazem compras diárias ou semanais. Entre os idosos, 51% mantêm essa frequência. Pessoas com ensino superior (70%) e renda mais alta (81%) também apresentam maior regularidade. Já os com ensino fundamental (44%) ou renda de até um salário mínimo (51%) compram com menos frequência.

O que mais se compra por aplicativos

A comida é o item mais adquirido: 37% dos entrevistados disseram ter comprado refeições ou lanches na última compra. Serviços de transporte aparecem em seguida, com 13%.

Entre os jovens de 18 a 29 anos, 54% compraram comida, assim como 41% das pessoas com ensino superior e 45% dos integrantes de famílias de alta renda. Já entre os idosos, o percentual cai para 23%, e aumenta a proporção de compras de outros produtos (56%), como roupas, cosméticos, medicamentos e artigos de entretenimento.

Entre consumidores com ensino fundamental, 69% compraram outros itens — assim como 54% daqueles com renda de até um salário mínimo. Isso sugere uma preferência por marketplaces com artigos populares e preços acessíveis.

Serviços contratados e formas de pagamento

O levantamento também investigou a contratação de serviços. Apenas 7% dos entrevistados contrataram serviços de limpeza ou manutenção da casa por aplicativos, e 3% contrataram cuidados com pessoas.

O cartão de crédito continua sendo a principal forma de pagamento (62%). No entanto, o Pix vem se tornando mais popular, especialmente entre os consumidores com menor renda e escolaridade. Em 2023, 19% usavam Pix em compras por apps. Em 2025, esse número subiu para 27%, acompanhando uma tendência nacional: segundo o Banco Central, o Pix cresceu 52% em número de transações em 2024 e já representa 47% das operações de pagamento no país, excluindo dinheiro em espécie.

O uso do cartão de crédito é maior entre os mais ricos (79%) e os mais escolarizados (66%). Já o Pix é mais comum entre pessoas com até ensino fundamental (46%), renda de até um salário mínimo (36%) e jovens (38%).

Outras formas de pagamento, como boletos, ainda são usadas por mais de 20% dos idosos, pessoas com baixa escolaridade ou renda.

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