Cidades • 08:51h • 24 de fevereiro de 2025
IBGE revela que trabalhadores autônomos ganham menos apesar de trabalhar mais horas
Profissionais autônomos dedicam em média 45,3 horas semanais ao trabalho, mas recebem salário inferior ao de empregados e empregadores
Da Redação | Com informações da Agência Brasil | Foto: Divulgação

De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), os trabalhadores por conta própria dedicam mais tempo ao trabalho do que os empregados e empregadores, mas recebem um salário inferior. Em média, os profissionais autônomos trabalham 45,3 horas por semana, enquanto a média geral no Brasil é de 39,1 horas.
A pesquisa, que faz parte dos dados do quarto trimestre de 2024, revelou que os empregados, por sua vez, trabalham em média 39,6 horas semanais, e os empregadores 37,5 horas. Já o grupo dos trabalhadores familiares auxiliares, que são aqueles que ajudam sem remuneração em atividades familiares, como hortas, gastam cerca de 28 horas semanais com essas atividades.
Embora os trabalhadores por conta própria passem mais horas trabalhando, eles ganham menos do que os empregados. O rendimento médio mensal dos trabalhadores autônomos foi de R$ 2.682, enquanto os empregados tiveram um salário de R$ 3.105. O ganho mais alto foi registrado pelos empregadores, com uma média de R$ 8.240 mensais. A pesquisa aponta que, mesmo dedicando mais tempo ao trabalho, a maior parte dos profissionais autônomos enfrenta dificuldades econômicas.
Os dados do IBGE também mostram que, entre os estados, São Paulo lidera o ranking de horas trabalhadas pelos autônomos, com uma média de 46,9 horas semanais. O Rio Grande do Sul e o Ceará vêm em seguida, com 46,5 e 46,2 horas, respectivamente. Para os empregados, São Paulo também se destaca com a maior carga de trabalho semanal, de 40,7 horas. Já entre os empregadores, Santa Catarina tem a maior carga horária, com 40,4 horas.
Além disso, o levantamento revela que o desemprego no país está em seu nível mais baixo, com o menor índice registrado na série histórica em 14 estados. Contudo, a informalidade e o desemprego atingem mais fortemente as pessoas pretas e pardas, em comparação com as brancas, destacando as desigualdades no mercado de trabalho.
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