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Mundo • 12:06h • 21 de maio de 2025

Gripe Aviária no Brasil: como o vírus cruzou continentes e chegou até aqui; entenda

Com aves migratórias como principal vetor, vírus altamente contagioso se espalha por rotas naturais, comércio internacional e ações humanas, exigindo vigilância constante para proteger granjas e a economia

Jornalista: Luis Potenza MTb 37.357 | Foto: Divulgação

Gripe aviária: entenda como o vírus se espalha pelo mundo e ameaça o Brasil
Gripe aviária: entenda como o vírus se espalha pelo mundo e ameaça o Brasil

Com a confirmação recente de um caso de gripe aviária no Brasil, acendeu-se o alerta não apenas para o setor agropecuário, mas também para a saúde pública e a economia nacional. Embora a transmissão para humanos seja extremamente rara e o consumo de carne e ovos não represente risco, o impacto da doença vai muito além da questão sanitária, envolve riscos ao abastecimento interno, às exportações e à confiança nos protocolos de biossegurança.

A influenza aviária, causada pelo vírus do tipo A da família Orthomyxoviridae, é altamente contagiosa entre aves. Mas como um vírus que nasce em um continente pode atravessar o mundo e atingir granjas comerciais brasileiras?

Aves migratórias: o principal vetor natural

A resposta começa pelo céu. Espécies migratórias como gansos, patos selvagens e cisnes percorrem milhares de quilômetros anualmente entre Ásia, Europa, América do Norte e América do Sul. Muitas dessas aves são portadoras assintomáticas do vírus, ou seja, carregam e eliminam o vírus sem adoecer.

Durante o trajeto, pousam em lagos, rios e zonas úmidas, muitas vezes próximas a áreas agrícolas e, por meio das fezes, saliva ou secreções nasais, acabam contaminando ambientes e outras aves, inclusive domésticas. Foi dessa forma que a cepa H5N1, surgida na Ásia nos anos 1990, cruzou oceanos e chegou à Europa, África e, mais recentemente, à América do Sul, incluindo Chile, Peru e agora o Brasil.


Comércio internacional e falhas de biossegurança

Outro fator importante é o comércio internacional de aves vivas, ovos e produtos de origem avícola. O transporte entre países exige protocolos sanitários rigorosos. No entanto, em locais com fiscalização precária, o risco de introdução de vírus em novos territórios aumenta consideravelmente.

Equipamentos, veículos e até roupas de trabalhadores podem também ser meios indiretos de transmissão, transportando partículas virais entre granjas, regiões e até estados. Uma simples falha de desinfecção pode ser suficiente para iniciar uma cadeia de contágio.

Contaminação por partículas e vento em curtas distâncias

Ainda que o vento não leve o vírus por grandes distâncias, ele pode espalhá-lo em áreas de alta concentração avícola, como regiões com várias granjas próximas. Partículas em suspensão, especialmente em ambientes com pouca biossegurança, representam um risco adicional.

Por que isso importa?

O impacto econômico de um surto é imediato: países importadores suspendem compras, granjas inteiras podem ser sacrificadas e há perdas significativas de produção. Mesmo que o consumo humano de carne de frango e ovos não ofereça risco quando devidamente preparado, a simples presença do vírus no território nacional gera retração nos mercados internacionais.

O Brasil, maior exportador mundial de carne de frango, precisa reforçar barreiras sanitárias e o monitoramento de aves silvestres, além de manter protocolos rígidos nas granjas. A vigilância contínua e a pronta resposta são as maiores aliadas para evitar que a doença comprometa a segurança alimentar, o setor produtivo e a saúde ambiental.

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