Saúde • 08:31h • 05 de dezembro de 2025
Governo inicia distribuição da vacina contra o vírus sincicial respiratório
Vacinação de gestantes protege recém-nascidos e reduz internações
Jornalista: Carolina Javera MTb 37.921 com informações de Agência Brasil | Foto: João Risi/MS
O Ministério da Saúde começou a distribuir na terça-feira (2), em todo o país, o primeiro lote da vacina contra o vírus sincicial respiratório (VSR). São 673 mil doses enviadas a todos os estados para aplicação gratuita pelo SUS.
O público-alvo são gestantes a partir da 28ª semana, sem limite de idade materna. A aplicação é em dose única a cada nova gestação. Segundo o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, a chegada do imunizante reforça a proteção de gestantes e bebês.
A vacinação busca reduzir casos de bronquiolite em recém-nascidos, que têm maior risco de desenvolver quadros graves da infecção. Em 2025, até 22 de novembro, foram registrados 43,2 mil casos de síndrome respiratória aguda grave causada pelo VSR. Estudos internacionais, como o Matisse, comprovam a eficácia da imunização.
Os estados e municípios são responsáveis pela gestão das doses e podem iniciar imediatamente a vacinação nas UBSs. As equipes devem atualizar o esquema vacinal das gestantes, incluindo influenza e covid-19, já que a vacina do VSR pode ser aplicada junto com esses imunizantes.
No total, o Ministério da Saúde adquiriu 1,8 milhão de doses, com entregas previstas até dezembro. O Distrito Federal é o primeiro a receber o lote inicial, seguido pelos demais estados até quarta-feira (3).
Na rede privada, o imunizante pode chegar a R$ 1,5 mil. A oferta no SUS foi viabilizada por um acordo entre o Instituto Butantan e o laboratório fabricante, permitindo a futura produção nacional da vacina.
O VSR é a principal causa de bronquiolite, doença que afeta especialmente crianças de até 2 anos e idosos. Os sintomas surgem gradualmente e incluem nariz entupido, coriza, dificuldade para respirar, tosse, chiado no peito e febre. Em casos graves, podem ocorrer arroxeamento e pausas respiratórias. Não há medicamento específico para eliminar o vírus, e o tratamento é voltado ao alívio dos sintomas e suporte respiratório.
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