Saúde • 10:06h • 14 de junho de 2024
Governo de SP alerta para importância da vacinação contra coqueluche em meio a aumento de casos
Estado registra alta de 768,7% nos casos de coqueluche; vacinação é a principal medida preventiva
Da Redação | Com informações do Governo de SP | Foto: Divulgação
O Governo de São Paulo emitiu um alerta sobre a importância da vacinação contra a coqueluche, diante do aumento expressivo de casos da doença.
Até a 23ª semana epidemiológica deste ano, encerrada em 8 de junho, o estado registrou 139 casos de coqueluche, uma alta de 768,7% em comparação ao mesmo período do ano passado, quando foram confirmados apenas 16 registros.
Importância da vacinação
A coqueluche é uma infecção respiratória bacteriana que afeta principalmente bebês de até 1 ano de idade. A vacinação é a principal forma de prevenção e está disponível nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e Assistências Médicas Ambulatoriais (AMAs)/UBSs Integradas do estado.
A vacina distribuída pelo Departamento do Programa Nacional de Imunizações (DPNI) é conhecida como pentavalente e deve ser administrada nos primeiros meses de vida, aos 2, 4 e 6 meses de idade, com intervalo de 60 dias entre as doses.
Atualmente, a cobertura vacinal para o imunizante está em 76,3% no estado.
Tosse é um dos sintomas de coqueluche
Reforços necessários
Tatiana Lang, diretora do Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE) da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo (SES-SP), destaca a necessidade de reforços periódicos na vacinação, uma vez que a imunidade não é duradoura.
A vacina adsorvida difteria, tétano e coqueluche (dTpa) na rede pública é recomendada para gestantes e profissionais de saúde.
O DPNI também ampliou, de forma excepcional e temporária, a vacinação dos profissionais de berçário e creches que atendem crianças de até 4 anos.
Sintomas e transmissão
A coqueluche é altamente contagiosa e causada pela bactéria Bordetella pertussis. Os principais sintomas incluem: crises de tosse seca, febre baixa, corrimento nasal e mal-estar geral.
A doença pode evoluir para insuficiência respiratória e, em casos graves, levar a óbito.
A transmissão ocorre pelo contato com pessoas infectadas ou por gotículas expiradas ao tossir, falar ou espirrar, podendo gerar, a cada infecção, até 17 casos secundários.
A doença tende a ser transmitida mais facilmente em climas amenos e frios, como na primavera e no inverno, devido ao fato das pessoas permanecerem em ambientes fechados.
Fases da doença
A coqueluche se desenvolve em três fases distintas:
Fase catarral: dura até duas semanas, com febre baixa, mal-estar geral, coriza e tosse seca, sendo a fase mais infectante.
Fase paroxística: dura de duas a seis semanas, com crises de tosse súbitas, rápidas e curtas que podem comprometer a respiração.
Fase de convalescença: os sintomas diminuem em frequência e intensidade, mas a tosse pode persistir por vários meses.
Portal “Vacina 100 Dúvidas”
Para esclarecer dúvidas sobre a vacinação, o Governo de São Paulo criou o portal “Vacina 100 Dúvidas”.
A ferramenta aborda as 100 perguntas mais frequentes sobre vacinação, incluindo efeitos colaterais, eficácia das vacinas, doenças imunopreveníveis e os perigos de não se vacinar.
O Governo de São Paulo reforça a importância da vacinação para prevenir a coqueluche e proteger a saúde pública, especialmente das crianças mais vulneráveis.
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