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Economia • 20:43h • 23 de dezembro de 2025

Golpes no Natal avançam mesmo com alertas e exploram emoção, pressa e dados reais

Especialista da 99Pay explica por que fraudes ficam mais sofisticadas no fim de ano e como criminosos usam informações verdadeiras para induzir decisões rápidas nas compras natalinas

Jornalista: Luis Potenza MTb 37.357 | Com informações da Edelman | Foto: Arquivo/Âncora1

Por que fraudes aumentam no Natal mesmo com tantos alertas de segurança
Por que fraudes aumentam no Natal mesmo com tantos alertas de segurança

Com a proximidade do Natal, período de maior volume de compras do ano, também cresce a atuação de golpistas no ambiente digital. Mesmo diante de alertas frequentes de instituições financeiras, campanhas educativas e avisos nas redes sociais, as fraudes continuam fazendo vítimas. O motivo, segundo especialistas, não está na falta de informação, mas na sofisticação dos golpes, que hoje combinam dados reais, narrativas convincentes e forte apelo emocional.

De acordo com Luis Zan, Head de Avaliação de Risco e Prevenção a Fraudes da 99Pay, os criminosos evoluíram rapidamente nos últimos anos. As abordagens genéricas deram lugar a golpes personalizados, construídos a partir de informações públicas e privadas das vítimas. Dados cadastrais, histórico de consumo, processos judiciais reais e até interações em redes sociais são usados para dar aparência de legitimidade às fraudes.

“Os golpistas deixaram de apostar apenas na ingenuidade. Hoje eles estudam o comportamento das pessoas, usam informações verdadeiras e criam histórias muito bem elaboradas, o que reduz a desconfiança da vítima”, explica Zan.

Pressão emocional como estratégia central

A lógica por trás dessas fraudes já era conhecida antes mesmo da era digital. O ex-golpista Frank Abagnale, cuja história inspirou o livro e o filme Prenda-me se for capaz, descreveu que golpes bem-sucedidos se apoiam em três pilares: preparação, aparência de autoridade e pressão emocional. No ambiente online, esses elementos ganharam escala e velocidade.

“O criminoso cria um senso de urgência, como uma oferta imperdível de Natal, um problema na conta ou a ameaça de perder dinheiro. A intenção é impedir que a pessoa pare, reflita e verifique a informação”, afirma Zan.

Durante o fim de ano, esse mecanismo se torna ainda mais eficaz. A combinação de pressa, grande volume de promoções e desejo de resolver tudo rapidamente cria o cenário ideal para decisões impulsivas.

Fraudes mais complexas e em maior escala

Dados recentes do Relatório de Identidade e Fraude 2025 indicam que 51% dos brasileiros já foram vítimas de algum golpe, e mais da metade teve prejuízo financeiro. Além de golpes tradicionais, como falsas vendas online, surgem fraudes mais elaboradas, que citam processos judiciais reais, valores supostamente bloqueados ou liberações financeiras associadas a dados legítimos da vítima.

“O consumidor pensa que, se o golpista sabe detalhes da sua vida, a comunicação deve ser verdadeira. É exatamente nesse ponto que o golpe funciona”, alerta o executivo da 99Pay.

Como reduzir os riscos nas compras de fim de ano

No período natalino, a recomendação é redobrar a cautela. Segundo Zan, algumas práticas simples ajudam a reduzir significativamente o risco de cair em golpes:

  • Desconfie de ofertas que exigem pagamento imediato ou pressionam por decisão rápida;
  • Verifique reputação do vendedor, CNPJ e canais oficiais antes de concluir qualquer compra;
  • Evite clicar em links enviados por SMS ou WhatsApp, prefira digitar o endereço do site no navegador;
  • Ative a autenticação em dois fatores e acompanhe notificações da instituição financeira;
  • Em contatos que mencionem processos judiciais ou valores a receber, confirme diretamente em fontes oficiais ou com um advogado de confiança;
  • Nunca forneça dados pessoais ou financeiros por telefone, mesmo que o interlocutor demonstre conhecer informações reais sobre você.

“Durante o fim de ano, adotamos medidas extras de segurança, mas a atenção do usuário é decisiva. Desconfie da pressa, confirme identidades e utilize apenas canais oficiais para pagamentos”, reforça Zan.

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