Saúde • 12:10h • 13 de setembro de 2024
Gestantes fumantes: aumento acende sinal vermelho para saúde pública
Entre 2013 e 2019, a proporção de gestantes fumantes no Brasil subiu de 4,7% para 8,5%, destaca pesquisa do Inca
Da Redação | Com informações da Agência Brasil | Foto: Divulgação
Um estudo realizado pelo Instituto Nacional de Câncer (Inca), em parceria com a Escola de Saúde Pública Johns Hopkins Bloomberg, revelou um preocupante aumento no número de gestantes fumantes no Brasil. Entre 2013 e 2019, a proporção subiu de 4,7% para 8,5%, enquanto o percentual de mulheres não grávidas que fumam caiu no mesmo período, de 9,6% para 8,4%.
O estudo também mostrou que o grupo mais vulnerável é composto por mulheres com menos de 25 anos e escolaridade inferior ao ensino fundamental. Essas gestantes apresentaram uma maior tendência ao tabagismo em comparação com mulheres que não estão grávidas.
Outro dado relevante é que, em 2019, as gestantes utilizaram dispositivos eletrônicos para fumar (como vapes) 50% mais do que as mulheres não grávidas. Esse aumento reflete o marketing da indústria do tabaco, que promove esses dispositivos como menos nocivos — uma afirmação que não condiz com a realidade.
Além disso, cerca de dois terços das gestantes fumantes viviam em residências onde o tabagismo era permitido, aumentando a aceitação social do comportamento e a exposição ao fumo passivo.
Os especialistas alertam para os impactos prejudiciais do tabagismo durante a gravidez, que afeta não só a saúde da mãe, mas também do feto e da criança após o nascimento.
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