Ciência e Tecnologia • 16:11h • 26 de novembro de 2025
Geração digital: médicos jovens avançam com redes sociais e IA enquanto tradicionais perdem espaço
Uso estratégico de tecnologia, conteúdo e ferramentas de inteligência artificial redefine competitividade na prática médica, aponta especialista da SIS Consultoria, empresa do grupo SIS, sediado em Assis/SP
Jornalista: Luis Potenza MTb 37.357 | Com informações da Lara Assessoria via SIS | Foto: Arquivo/Âncora1
A medicina brasileira vive um choque de gerações marcado pelo avanço acelerado da presença digital. Médicos que iniciaram a carreira na última década, já formados em um ambiente conectado, transformaram a forma de se comunicar com pacientes, divulgar conhecimento e consolidar autoridade. Enquanto isso, parte dos profissionais mais tradicionais ainda resiste às mudanças, o que compromete visibilidade e competitividade em um setor cada vez mais exigente e orientado por informação online.
Para o Dr. Éber Feltrim, especialista em gestão de negócios na saúde e CEO da SIS Consultoria, empresa do grupo SIS, sediado em Assis/SP, a vida digital tornou-se um requisito básico. “O paciente moderno pesquisa sintomas no Google, acompanha médicos nas redes e escolhe onde se consultar com base na credibilidade online. O médico que ignora esse comportamento deixa de ser encontrado”, afirma.
Dados da Health Marketing Data reforçam esse movimento. Entre médicos com menos de 35 anos, 78% utilizam redes sociais como ferramenta profissional, seja para educar o público, oferecer orientações ou fortalecer o posicionamento. Entre os profissionais acima dos 50 anos, o índice cai para 34%. A disparidade se reflete na prática: clínicas com presença digital ativa registram, em média, aumento de 40% na procura por novos atendimentos.
Além da comunicação, a adoção da inteligência artificial tornou-se outro divisor de águas. Os profissionais mais jovens recorrem à IA para triagem, apoio ao diagnóstico, organização de prontuários, gestão de consultas e personalização de orientações. “A tecnologia reduz gargalos, aumenta precisão e agiliza rotinas. Quem domina esse ecossistema se torna mais eficiente e acessível”, explica Feltrim.
A resistência dos mais experientes, segundo ele, é compreensível, mas traz riscos. Muitos enxergam as novas ferramentas como ameaça ao modelo tradicional de atendimento. “Não se trata de substituir o médico, mas de ampliar sua capacidade de cuidar. O paciente valoriza profissionais que se atualizam e se mostram presentes também no ambiente digital.”
Feltrim destaca, porém, que o uso de redes sociais e de IA exige rigor ético. A publicidade médica tem diretrizes claras, e o foco deve estar na produção de conteúdo que eduque e gere confiança. “A reputação digital não se constrói com autopromoção, mas com constância, responsabilidade e informação de qualidade.”
Com mais de três décadas de atuação, a SIS Consultoria tem observado aumento expressivo na busca por programas de capacitação voltados a posicionamento digital, branding médico e gestão de imagem. Clínicas que adotam estratégias de comunicação estruturada, atendimento híbrido e produção de conteúdo alinhada às normas têm registrado avanço consistente em fidelização e autoridade.
“A comunicação digital é parte do consultório moderno. Ela conecta o médico ao paciente certo, no momento certo, e reforça a credibilidade. Quem insiste apenas no modelo antigo tende a desaparecer do radar”, conclui Feltrim.
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