Policial • 11:40h • 30 de outubro de 2024
Garra completa 48 anos: conheça a unidade de elite da Polícia Civil
Treinado e bem equipado, o Grupo Armado de Repressão a Roubo preza pela integridade física do cidadão e atua em ocorrências extremas
Da Redação com informações da Secretaria de Segurança de SP | Foto: Divulgação/Governo de São Paulo
Criado em outubro de 1976, o Grupo Armado de Repressão a Roubos (Garra) é um setor de elite da Polícia Civil responsável por prestar apoio a delegacias de todo o estado de São Paulo em ocorrências de gravidade. Bem equipado e com técnicas especializadas, para além do roubo e assalto, o grupo age em casos de sequestro, roubo a bancos, operações e cumprimento de mandados.
No primeiro semestre de 2024, o Garra prestou atendimento e apoio em 397 ocorrências, prendeu 75 infratores e capturou 16 procurados pela Justiça, atuou no cumprimento de 109 mandados de busca e apreensão, além de ter apreendido milhares de porções de drogas, armas, veículos e celulares.
O delegado-geral de polícia, Artur Dian, observa que o grupo tático é “eminentemente repressivo”. “Sua função não é investigar, mas garantir com segurança a ação de campo de quem investiga”.
O efetivo do Garra passa por treinamentos constantes e estuda as principais tecnologias e armas de combate para estar à frente de qualquer ataque criminoso. Todos os policiais que integram a divisão, pertencente ao Departamento de Operações Policiais Estratégicas (Dope), se voluntariam para entrar, como é o caso do investigador James Hodinguer. Ele conta que mesmo antes de entrar para a Polícia Civil, sempre quis realizar o trabalho tático, operando armamentos, granadas de luz e som e auxiliando na proteção das equipes que realizam o trabalho investigativo por trás.
Ainda conforme Hodinguer, o Garra é uma “divisão diferenciada da corporação”, que usa de mecanismos próprios para preservar não só a vida dos policiais durante o auxílio em alguma ocorrência, mas também do cidadão, uma vez que muitas das ações do grupo são em casos de sequestro, cárcere privado, entre outros.
Delegado há 21 anos, sendo pelo menos 15 à frente do Garra, Eduardo Brotero afirma que para entrar no grupo, os policiais devem passar por um curso prévio antes de iniciar o trabalho de campo. Nas aulas, são avaliados desde o preparo físico até a noção de direitos humanos dos agentes. “Trabalhamos com todos os departamentos da Polícia Civil que solicitam apoio operacional justamente porque estamos muito bem equipados e treinados para atuar em qualquer ocorrência em que haja a necessidade de uma proteção a mais”, explicou.
Brotero completa dizendo que a vida e a integridade física do cidadão são os pilares do Garra, e sempre que estiverem expostos a criminosos, o “Garra estará preparado para agir”.
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