Esporte • 10:14h • 30 de agosto de 2024
Gabrielzinho conquista primeira medalha de ouro do Brasil nos Jogos Paralímpicos de Paris
Mineiro brilha nos 100m costas, transformando a prata de Tóquio em ouro em uma prova histórica
Da Redação | Com informações do MEsp | Foto: Wander Roberto/CPB
O nadador mineiro Gabriel Araújo, de 22 anos, fez história nesta quinta-feira, 29 de agosto, ao conquistar a primeira medalha de ouro para o Brasil nos Jogos Paralímpicos de Paris. Gabrielzinho, como é carinhosamente conhecido, venceu a prova dos 100 metros costas na classe S2 (limitações físico-motoras) com o tempo de 1min53s67, garantindo a tão desejada medalha de ouro.
Este é o segundo Jogos Paralímpicos de Gabrielzinho, que agora acumula um total de quatro medalhas: três ouros (50m livre, 200m livre e 100m costas) e uma prata (100m costas), esta última conquistada nos Jogos de Tóquio 2020. A vitória em Paris teve um sabor especial para o atleta, que se mostrou determinado a mudar o brilho da medalha conquistada em Tóquio para o ouro. "Eu não nadei, eu amassei a prova. Estou feliz demais. E pode gritar que eu sou campeão olímpico dos cem metros costas," comemorou Gabrielzinho logo após sair da piscina.
O brasileiro já havia mostrado seu potencial ao fazer o melhor tempo nas eliminatórias, cravando 1min59s54. Além de sua performance nas piscinas, Gabrielzinho também teve a honra de ser um dos porta-bandeiras do Brasil na Cerimônia de Abertura dos Jogos Paralímpicos, que aconteceu na quarta-feira, 28 de agosto. Ele desfilou ao lado da paulista Beth Gomes, do atletismo, representando com orgulho o país.
Gabrielzinho festeja a primeira medalha de ouro do Brasil nos Jogos Paralímpícos de Paris | Foto: Wander Roberto/CPB
Gabriel Araújo nasceu com focomelia, uma doença congênita que impede a formação normal de braços e pernas. Ele foi introduzido à natação por meio de um professor de Educação Física durante os Jogos Escolares de Minas Gerais (JEMG), e desde então, sua paixão pelo esporte só cresceu. Hoje, Gabrielzinho é um dos principais atletas paralímpicos do Brasil e bolsista do Programa Bolsa Atleta, na categoria Pódio.
Sua conquista em Paris não é apenas uma vitória pessoal, mas também um marco para o esporte paralímpico brasileiro, que celebra a garra e a determinação de um jovem que transformou desafios em ouro.
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