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Mundo • 15:06h • 21 de julho de 2025

França investiga TikTok após casos de suicídio ligados a conteúdos nocivos

Comissão parlamentar avalia impactos da rede social na saúde mental de adolescentes e discute responsabilização das plataformas

Jornalista: Luis Potenza MTb 37.357 | Com informações da Lara Assessoria | Foto: Divulgação

França investiga TikTok após mortes de adolescentes e cobra responsabilidade das redes
França investiga TikTok após mortes de adolescentes e cobra responsabilidade das redes

O parlamento francês iniciou, em abril de 2025, uma investigação inédita para apurar os impactos do TikTok na saúde mental de adolescentes. A comissão parlamentar foi criada após dois casos de suicídio — de jovens de 12 e 16 anos — supostamente relacionados a conteúdos prejudiciais compartilhados na plataforma. As famílias das vítimas moveram ações judiciais contra o TikTok, alegando negligência diante da exposição a vídeos com mensagens de autodegradação e desafios perigosos. Ao todo, 11 famílias francesas estão envolvidas no processo.

Além das ações legais, o debate ganhou força após a repercussão da minissérie Adolescência, da Netflix, que retrata como algoritmos podem contribuir para a radicalização emocional de jovens. O inquérito busca avaliar o impacto psicológico do uso contínuo das redes e discutir mecanismos que responsabilizem as plataformas digitais.

Segundo Danilo Suassuna, doutor em Psicologia e professor da Pontifícia Universidade Católica de Goiás, o ambiente das redes sociais pode ser especialmente nocivo para adolescentes. “Estamos diante de uma geração em desenvolvimento emocional, exposta a uma lógica de comparação constante, estimulação ininterrupta e validação imediata”, afirma. Para ele, esse cenário favorece comportamentos impulsivos, distúrbios emocionais e crises de identidade.

Pesquisas recentes têm reforçado essa preocupação. Um estudo publicado pelo Journal of Adolescence revelou que adolescentes que passam mais de três horas por dia em redes sociais apresentam risco 60% maior de desenvolver sintomas de sofrimento psíquico, em comparação com usuários moderados. A vulnerabilidade neurológica e emocional dos jovens diante da dopamina gerada pelos estímulos digitais é apontada como fator de risco.

Entre as propostas em análise pelo parlamento francês estão medidas como o uso de biometria para verificar a idade dos usuários, exigência de relatórios transparentes sobre algoritmos e a criação de selos para conteúdo sensível. A comissão também deve ouvir psicólogos, educadores, representantes das plataformas digitais e famílias afetadas.

Para Suassuna, é essencial que o debate sobre liberdade digital seja acompanhado por uma reflexão sobre responsabilidade coletiva. “As plataformas precisam responder por seus algoritmos e pelo conteúdo promovido. Mas também é papel das famílias e das escolas oferecer escuta, orientação e limites saudáveis”, afirma. Ele dirige o Instituto Suassuna, dedicado à saúde emocional e educação digital.

O psicólogo ainda alerta para sinais que devem ser observados por pais e educadores: mudanças abruptas de humor, isolamento, queda no desempenho escolar, distúrbios alimentares e falas autodepreciativas. “O diálogo constante e o uso consciente da tecnologia são ferramentas essenciais na prevenção de quadros mais graves”, conclui.

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