• SP Mulher: Ancora1 testa app de proteção e encontra falhas na ativação de localização
  • Semana começa instável em Assis após vendaval inesperado no fim de semana
  • FEMA apresenta 1ª Mostra de Habitação de Interesse Social com projetos de alunos de Arquitetura
Novidades e destaques Novidades e destaques

Responsabilidade Social • 13:10h • 22 de novembro de 2024

Feminicídio: O que está por trás dessa violência crescente e como podemos evitar

Entenda os fatores que alimentam o feminicídio e como podemos ajudar a mudar essa realidade

Da Redação | Com informações da ONU Mulheres | Foto: Arquivo/Âncora1

Combate ao feminicídio: Como entender o problema e o que fazer para erradicá-lo
Combate ao feminicídio: Como entender o problema e o que fazer para erradicá-lo

A violência contra as mulheres, infelizmente, continua crescendo, e uma das formas mais extremas dessa violência é o feminicídio. Esta é uma manifestação da violência baseada no gênero que resulta na morte de mulheres apenas pelo fato de serem mulheres. Com as estatísticas alarmantes, muitas vezes nos perguntamos: o que podemos fazer para combater essa realidade que insiste em se perpetuar? E como, enquanto sociedade, podemos contribuir para que esse ciclo de violência seja quebrado?

O que é feminicídio?

O feminicídio é a morte de uma mulher em razão do seu gênero, geralmente cometida em contextos de violência doméstica, relações abusivas ou em situações que envolvem um histórico de agressão. O conceito é reconhecido pela ONU Mulheres como um crime específico que deve ser tratado com seriedade por toda a sociedade. Sua ocorrência é alimentada por desigualdade de gênero, discriminação e normas sociais preconceituosas, que, infelizmente, ainda são práticas comuns em muitos lugares.

Fatores que contribuem para o crescimento do feminicídio

Segundo as Nações Unidas, os fatores que alimentam o aumento do feminicídio incluem a desigualdade de gênero, que ainda trata a mulher como inferior ao homem em muitas culturas, a discriminação que resulta em abusos e a criação de normas sociais preconceituosas que perpetuam a ideia de que as mulheres são "propriedade" ou objetos. Esses elementos tornam o feminicídio não apenas uma tragédia pessoal, mas um reflexo de um sistema social que ainda não superou o machismo e a violência contra as mulheres.

O que podemos fazer para mudar essa realidade?

De acordo com o programa da ONU Mulheres, existem formas de acabar com o feminicídio e erradicar essa prática violenta de uma vez por todas. Isso envolve:

•    Transformação das normas sociais preconceituosas: Promover a educação para a igualdade de gênero e combater estereótipos prejudiciais desde a infância.
•    Tolerância zero para violência contra as mulheres: Criar uma cultura onde o feminicídio seja tratado como um crime intolerável, sem justificativas.
•    Intervenção precoce e avaliação de riscos: Realizar ações de monitoramento e apoio à mulher antes que a violência chegue ao seu ápice.
•    Apoio e proteção às sobreviventes: Oferecer abrigo, apoio psicológico e jurídico às mulheres que passaram por situações de violência.
•    Promoção de políticas e serviços judiciários sensíveis ao gênero: Garantir que o sistema judiciário seja mais ágil e sensível quando se trata de questões de violência doméstica e feminicídio.

Como todos nós podemos ajudar?

Não podemos mais ignorar os índices assustadores de feminicídio que ocorrem em todo o mundo. É vital que cada um de nós faça a sua parte para transformar a sociedade e tornar o mundo um lugar mais seguro para as mulheres e meninas. O primeiro passo é não tolerar a violência e denunciar qualquer tipo de abuso, seja físico, psicológico ou sexual. O segundo passo é ser parte ativa na educação de crianças e jovens sobre a igualdade de gênero e a importância do respeito.

Ao adotar a tolerância zero para o feminicídio e promover ações preventivas e educativas, podemos criar um ambiente onde as mulheres se sintam seguras e valorizadas, sem medo de ser violentadas ou mortas simplesmente por serem mulheres.

Feminicídio não tem desculpa. Devemos agir agora para evitar que mais vidas sejam perdidas e para garantir que as futuras gerações vivam em um mundo livre de violência.


Últimas Notícias

Descrição da imagem

Economia • 16:10h • 08 de dezembro de 2025

Pós-venda no fim de ano impulsiona fidelização e aumenta recompra em 2026

Especialistas destacam que ações estruturadas após a compra ampliam a recompra e fortalecem o relacionamento com o consumidor

Descrição da imagem

Ciência e Tecnologia • 15:39h • 08 de dezembro de 2025

3I/ATLAS surpreende e se aproxima da esfera de Hill de Júpiter com precisão inédita

Objeto interestelar atinge região crítica da gravidade joviana com margem de erro mínima, levantando questionamentos sobre origem, mecanismos internos e trajetória futura

Descrição da imagem

Cultura e Entretenimento • 15:35h • 08 de dezembro de 2025

Museu do Ipiranga recebe mostra do pintor francês Debret

Exposição apresenta 35 gravuras originais do pintor francês ao lado de releituras dessas obras produzidas por 20 artistas contemporâneos

Descrição da imagem

Responsabilidade Social • 15:05h • 08 de dezembro de 2025

Fogos de artifício exigem cuidados extras para proteger cães e gatos nas festas de fim de ano

Especialista do CEUB explica como o barulho intenso pode desencadear medo, acidentes e até paradas cardíacas em animais sensíveis

Descrição da imagem

Economia • 14:39h • 08 de dezembro de 2025

Dia Nacional da Silvicultura: produtos florestais são o 3º grupo mais exportado do agro paulista

No ano passado, as exportações de produtos florestais atingiram a marca de US$ 3,14 bilhões, com participações de 54,9% de celulose e 37,4% de papel

Descrição da imagem

Saúde • 14:06h • 08 de dezembro de 2025

Estudo revela preferência por terapias injetáveis entre pessoas com HIV sem tratamento prévio

Pesquisa apresentada na IAS 2025 aponta preferência pelo regime de longa ação, motivada pela praticidade e pela redução do risco de esquecer doses diárias

Descrição da imagem

Mundo • 13:44h • 08 de dezembro de 2025

Censo 2022: 19,2% da população de favelas vivia em ruas só acessíveis a pé, de bike ou moto

O Censo anterior, de 2010, não fez pesquisa específica sobre a urbanização de favelas. O mais recente, de 2022, foi ao detalhe e captou as condições de transporte, coleta de lixo e arborização, entre outras

Descrição da imagem

Variedades • 13:12h • 08 de dezembro de 2025

Conheça cinco gírias em inglês que viralizaram no Brasil

Influência de séries, músicas e redes sociais faz expressões em inglês entrarem no vocabulário cotidiano de adolescentes e adultos

As mais lidas

Ciência e Tecnologia

Paralisação completa do 3I/Atlas intriga cientistas e realinhamento aponta para novo comportamento

Registros confirmados por observatórios independentes em três continentes mostram desaceleração em microetapas, parada total e ajuste direcional incomum, ampliando questionamentos sobre a natureza do visitante interestelar

Descrição da imagem

Ciência e Tecnologia

Como se preparar para o primeiro apagão cibernético de 2025