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Responsabilidade Social • 17:08h • 15 de setembro de 2025

Falta de diversidade genética pode prejudicar estratégia de conservação do mico-leão-preto

Estudo alerta que a perda de variabilidade entre os animais criados em cativeiro ameaça a viabilidade da espécie e indica a necessidade de introduzir novos indivíduos vindos da natureza

Jornalista: Luis Potenza MTb 37.357 | Com informações da Unesp | Foto: Divulgação

Mico-leão-preto pode perder diversidade genética em 20 anos, alerta pesquisa
Mico-leão-preto pode perder diversidade genética em 20 anos, alerta pesquisa

Um grupo internacional de cientistas realizou um amplo levantamento genético do mico-leão-preto (Leontopithecus chrysopygus), espécie endêmica do estado de São Paulo, e concluiu que a falta de diversidade entre os indivíduos mantidos em cativeiro pode comprometer o futuro da espécie. O estudo, publicado na revista PLOS ONE, recomenda a introdução de novos animais vindos da vida livre para garantir a manutenção da variabilidade genética e, assim, a sobrevivência da população.

Segundo a pesquisa, liderada por especialistas da UFSCar e com participação da Unesp de Rio Claro, a diversidade genética é essencial para que as populações consigam se adaptar a mudanças ambientais, resistir a doenças e manter a capacidade de reprodução ao longo do tempo. “Uma população menos diversa geneticamente será mais sensível a qualquer fator externo. Em caso de doença, por exemplo, diminuem as chances de que existam indivíduos mais resistentes”, explica a pesquisadora Laurence Culot, do Instituto de Biociências da Unesp.

Risco de perda genética em poucas décadas

A análise das colônias de cativeiro mostrou que, sem a entrada de novos indivíduos, a diversidade genética pode cair a níveis críticos em apenas 20 anos. Em cenários mais adversos, com eventos de mortalidade, essa perda pode ocorrer em menos de 15 anos, tornando a população mais vulnerável a doenças e reduzindo as chances de sobrevivência.

Desde 1973, programas de reprodução em cativeiro têm sido fundamentais para a conservação do mico-leão-preto, que chegou a ser considerado extinto entre 1900 e 1970. O regime ex situ (fora do ambiente natural) já foi decisivo para salvar o mico-leão-dourado, cuja população saltou de cerca de 200 indivíduos, na década de 1970, para 4.800 em 2023.

Estratégias de manejo

Para evitar a perda de variabilidade genética, os pesquisadores recomendam a introdução controlada de micos-leões-pretos vindos da natureza. “Quando trazemos um indivíduo da vida livre, é como trazer ‘sangue novo’, um material genético diferente que amplia a diversidade e fortalece a população em cativeiro”, destaca Culot.

A proposta é que os programas de manejo promovam trocas entre instituições e reforcem o monitoramento genético para manter a espécie viável a longo prazo. O mico-leão-preto é encontrado exclusivamente no estado de São Paulo e continua listado como ameaçado de extinção, exigindo ações permanentes de conservação.

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