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Economia • 13:05h • 10 de março de 2025

Fabricação de produtos de limpeza atinge recorde em 2024, mas setor enfrenta desafios em 2025

Apesar do crescimento histórico, aumento nos custos de produção e a instabilidade econômica deixam os fabricantes pessimistas quanto ao futuro próximo

Da Redação | Com informações da Abipla | Foto: Divulgação

Apesar de recorde de produção, setor de limpeza teme desafios econômicos em 2025
Apesar de recorde de produção, setor de limpeza teme desafios econômicos em 2025

A indústria de produtos de higiene e limpeza no Brasil atingiu um marco significativo em 2024, alcançando um crescimento de 9,1% na produção, de acordo com dados da ABIPLA – Associação Brasileira das Indústrias de Produtos de Higiene, Limpeza e Saneantes de Uso Doméstico e Profissional. Contudo, o setor, embora tenha registrado seu recorde histórico, entra em 2025 com uma visão cautelosa, marcada por um cenário econômico instável.

Paulo Engler, diretor-executivo da ABIPLA, esclarece que o otimismo do crescimento recorde é contrabalançado pelas dificuldades econômicas que o setor continua a enfrentar. “Embora o crescimento da produção tenha sido expressivo, as dificuldades da economia persistem. A desvalorização cambial, o aumento nos custos de combustíveis e energia e a elevação geral nos custos de produção são fatores que indicam um 2025 mais desafiador”, afirma Engler.

Esse pessimismo também foi refletido no Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI), que em janeiro de 2025 caiu de 56,5 para 48,4 pontos no setor de produtos de limpeza e higiene pessoal, indicando uma retração na confiança dos empresários da área.

Impacto no preço dos produtos e na produção

O aumento nos custos de produção em 2024 foi substancial. O Índice de Preços ao Produtor, do IBGE, revelou um aumento de 4,5% nos custos de produção dos produtos de limpeza. Isso ocorre, paradoxalmente, em um momento em que os preços desses produtos ao consumidor final tiveram uma redução média de 1,2%. “A conta não fecha”, comenta Engler. A redução nos preços ao consumidor, aliada ao aumento nos custos, gera uma pressão sobre os fabricantes, que enfrentam um dilema: ajustar os preços e arriscar uma queda na demanda ou manter os preços baixos e comprometer a margem de lucro.

Os produtos de limpeza, como sabão em barra, sabão em pó e sacos de lixo, foram alguns dos que tiveram queda de preços, mas a alta nos custos não se reflete diretamente nas margens de lucro das empresas. O cenário é preocupante, e as perspectivas para 2025 são de uma estabilidade ou até uma leve retração na produção.

Olhando para o longo prazo e o crescimento do mercado

Apesar do pessimismo imediato, Engler acredita que o mercado de produtos de limpeza tem boas perspectivas para o longo prazo. Ele argumenta que os fatores que contribuíram para o crescimento recorde de 2024 – como o planejamento estratégico e a eficiência na gestão – continuarão sendo a base para o sucesso do setor. A recuperação do mercado e a expansão dos negócios são vistas como inevitáveis em um horizonte mais distante, com os produtores se comprometendo a manter a qualidade dos produtos e a competitividade no mercado.

Em 2024, o setor também apresentou um saldo positivo de contratações, com a criação de cerca de 2 mil novos postos de trabalho, atingindo 95 mil empregos diretos no setor. Isso é um reflexo da estabilidade relativa que a indústria tem proporcionado, mesmo diante de desafios econômicos.

A luta contra a informalidade no mercado de saneantes

Um dos maiores desafios ainda enfrentados pela ABIPLA e pelas empresas formais do setor é a informalidade. A presença de produtos clandestinos no mercado continua sendo um problema significativo. Embora a informalidade tenha diminuído pela metade entre 2021 e 2024, ela ainda afeta diretamente o setor e coloca em risco a saúde dos consumidores. Produtos não regulamentados podem comprometer a eficácia da higienização e, pior ainda, representar riscos à saúde.

A ABIPLA segue trabalhando ativamente para combater a informalidade, por meio de campanhas de conscientização e parcerias com órgãos reguladores, como a ANVISA. A entidade alerta que todos os produtos de limpeza e higiene vendidos no Brasil devem ter o número de registro ou notificação da ANVISA em seus rótulos. Produtos sem essa informação são, muito provavelmente, clandestinos, o que coloca em risco a saúde pública.

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