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Cidades • 13:39h • 16 de março de 2025

Estudo revela maneira de desativar molécula que contribui para o crescimento de tumores

Pesquisadores de Melbourne revelam como ‘desligar’ uma molécula ligada ao câncer de próstata, pulmão e rim, oferecendo novas esperanças para terapias mais eficazes

Da Redação | Com informações da Universidade de Monash | Foto: Divulgação

Descoberta científica promete nova abordagem no combate ao câncer de próstata e outros tipos de câncer
Descoberta científica promete nova abordagem no combate ao câncer de próstata e outros tipos de câncer

Uma importante descoberta no campo da biomedicina está dando esperança a milhares de pacientes que lutam contra o câncer de próstata, pulmão e rim. Cientistas da cidade australiana de Melbourne, em um estudo publicado na renomada revista PNAS, revelaram como "desligar" uma molécula conhecida como Proteína Serina Kinase H1 (PSKH1), que tem sido um dos principais culpados pela progressão e metástase de tumores.

A PSKH1, ainda pouco estudada, foi identificada como uma molécula de sinalização que, quando ativada, pode desencadear uma série de eventos biológicos que ampliam a atividade celular e contribuem para a formação de tumores. Embora a molécula fosse previamente associada a cânceres, seu funcionamento exato era desconhecido até agora. A pesquisa, liderada pelo Monash Institute of Pharmaceutical Sciences (MIPS) e pela WEHI, revelou não apenas como essa molécula é ativada, mas, mais crucialmente, como ela pode ser desativada.

O papel da PSKH1 no câncer e sua chave de ativação e desativação

O estudo aponta que a PSKH1 é ativada quando se liga a uma proteína chamada Calmodulina. Por outro lado, ela pode ser “desligada” quando se liga a outra proteína, a Reticulocalbina. Para os cientistas, entender esse processo é um passo significativo, pois agora é possível desenvolver medicamentos que possam interromper esse mecanismo, interrompendo a progressão do câncer de próstata e outros tipos relacionados.

Dr. John Scott, autor principal da pesquisa e especialista do MIPS, descreve o processo de sinalização como “um ato de equilíbrio dentro das células do nosso corpo.” Ele explica que os tumores surgem quando as células ignoram os sinais normais que as instruem a parar de crescer ou a morrer, e a PSKH1 tem um papel fundamental nesse processo. “Agora que entendemos melhor como essas proteínas interagem para controlar o estado de ‘ligado’ e ‘desligado’ da PSKH1, podemos começar a desenvolver novas terapias que visem essa molécula, oferecendo uma abordagem mais eficaz no combate ao câncer”, afirma Scott.


Implicações para tratamentos futuros de câncer

Em 2024, o câncer de próstata foi o mais diagnosticado entre os homens, não apenas na Austrália, mas em muitos outros países. Atualmente, tratamentos como a terapia hormonal e quimioterapia podem ser eficazes, mas os efeitos colaterais são muitas vezes debilitantes, afetando a qualidade de vida dos pacientes.

A descoberta dos cientistas de Melbourne representa um avanço significativo, com a possibilidade de criar tratamentos mais direcionados e com menos efeitos adversos. “Mudar o comportamento da PSKH1 pode essencialmente parar a progressão de vários tipos de câncer e abrir novos caminhos para a criação de medicamentos”, disse James Murphy, professor da WEHI e autor sênior do estudo. Ele ressalta a importância de um tratamento mais preciso e eficaz, que poderia melhorar a vida dos pacientes com câncer e reduzir os efeitos colaterais das terapias tradicionais.

Além de focar na PSKH1, os pesquisadores acreditam que essa nova abordagem poderá ser aplicada a outras moléculas da mesma família, ampliando o impacto das descobertas para tratar diversos tipos de câncer e outras doenças associadas a alterações moleculares.

O apoio e os próximos passos da pesquisa

A pesquisa foi financiada por diversos órgãos de apoio à ciência, incluindo o Conselho Nacional de Saúde e Pesquisa Médica da Austrália, o Conselho Australiano de Pesquisa, a Fundação CASS, e instituições de biotecnologia, além do Governo do Estado Vitoriano. A equipe de pesquisadores já está explorando formas de desenvolver novos tratamentos baseados em sua descoberta, com a expectativa de trazer avanços para as terapias contra o câncer nos próximos anos.

A descoberta tem o potencial de mudar o panorama do tratamento do câncer, com novas alternativas que visam tratar a doença de forma mais eficaz e menos invasiva.

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