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Responsabilidade Social • 15:44h • 14 de setembro de 2025

Estudo mostra que cidades com mais áreas verdes têm menos internações por doenças respiratórias

Pesquisa da PUCPR analisou quase todos os municípios do Paraná e identificou que praças, parques e áreas arborizadas ajudam a reduzir casos de internações ligadas a problemas respiratórios. O estudo também relaciona pobreza a maior incidência dessas doenças

Jornalista: Carolina Javera MTb 37.921 com informações de Agência Brasil | Foto: Arquivo Âncora1

Ainda de acordo com a OMS, 99% da população mundial respiram ar que excede os limites de qualidade recomendados.
Ainda de acordo com a OMS, 99% da população mundial respiram ar que excede os limites de qualidade recomendados.

Um levantamento realizado por pesquisadores da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) revelou que municípios com mais áreas verdes registram menos internações hospitalares por doenças respiratórias. O estudo usou dados públicos de órgãos como Datasus, IBGE, Secretaria Nacional de Trânsito e Instituto Água e Terra do Paraná, analisando informações de 397 das 399 cidades paranaenses.

A chamada infraestrutura verde urbana — composta por praças, parques, jardins planejados, fragmentos e reservas florestais, bosques e arborização — mostrou impacto direto na saúde da população. “Combinamos várias informações em uma análise de ciência de dados e constatamos a relação entre vegetação e saúde respiratória”, explicou Luciene Pimentel, professora da PUCPR e uma das autoras.

Além da influência das áreas verdes, a pesquisa identificou que municípios com maiores índices de pobreza apresentam mais internações hospitalares. Os dados foram coletados entre 2021 e 2022 e publicados em revista internacional da MDPI.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), 4 milhões de pessoas morrem todos os anos em decorrência de doenças respiratórias, sendo 40% por doenças pulmonares obstrutivas crônicas. O problema é agravado pela poluição atmosférica: 99% da população mundial respira ar em níveis acima do recomendado.

Os pesquisadores defendem que os resultados podem ajudar na formulação de políticas públicas de saúde e sustentabilidade, reduzindo custos com hospitalizações e faltas ao trabalho e à escola. A equipe já planeja aprofundar o estudo em Curitiba, em escala intraurbana, incluindo medições sobre a distribuição de pólen e o impacto de doenças específicas, como a asma, que tem aumentado em crianças no mundo todo.

A meta, no futuro, é expandir a pesquisa para outros estados e construir um panorama nacional sobre a relação entre áreas verdes e saúde respiratória.

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