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Mundo • 14:33h • 08 de maio de 2025

Estudo da Unicamp mostra que quase 21 milhões de trabalhadores estão em sobrejornada

Economista da Unicamp, Marilane Teixeira, diz que fim da escala 6 x 1 e redução de jornada se complementam e que empresas não terão prejuízos com a aprovação dessas medidas

Da Redação com informações da CUT | Foto: Beatriz Cerqueira / Redes sociais

O estudo mostra que, na prática, essa resistência decorre, em grande parte, do não reconhecimento de que jornadas extensas são contraproducentes, reduzem a produtividade, são motivos de adoecimento e podem levar à exaustão.
O estudo mostra que, na prática, essa resistência decorre, em grande parte, do não reconhecimento de que jornadas extensas são contraproducentes, reduzem a produtividade, são motivos de adoecimento e podem levar à exaustão.

A legislação atual prevê que os trabalhadores no Brasil não devem ultrapassar 8 horas de trabalho por dia ou 44 horas por semana, com possibilidade de compensações desde que acordadas em convenções ou acordos coletivos. Também é permitido o modelo de 12 horas de trabalho seguidas por 36 horas de descanso. Mas, apesar dessas regras, um estudo da Unicamp com base em dados do IBGE revela que mais de 20 milhões de brasileiros trabalham além das 44 horas semanais previstas pela lei.

O levantamento, feito pelas economistas Marilane Teixeira, Clara Saliba, Caroline Lima de Oliveira e Lilia Bombo Alsisi, analisa a proposta de fim da escala 6x1 (seis dias de trabalho para um de descanso) e defende a redução da jornada semanal sem corte de salário. A ideia é melhorar a qualidade de vida dos trabalhadores sem prejuízos para os empregadores. Segundo o estudo, pelo menos 37% dos trabalhadores brasileiros seriam beneficiados com essa mudança.

A pesquisa ouviu profissionais de setores como metalurgia, vestuário, telemarketing e comércio, mostrando que muitas empresas já adotam jornadas mais curtas sem impactos financeiros negativos. A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Comércio e Serviços (Contracs), ligada à CUT, lembra que a luta por menos horas de trabalho é antiga e necessária, já que muitos comerciários ainda enfrentam jornadas exaustivas.

Marilane Teixeira explica que a resistência das empresas à redução da jornada não está ligada a custos reais, mas à relutância em dividir os ganhos de produtividade com os trabalhadores. Ela critica argumentos como os da Federação das Indústrias de Minas Gerais (FEMIG), que afirmou que a mudança poderia derrubar o PIB, chamando-os de exagerados e sem base sólida.

A pesquisa mostra que, na prática, jornadas longas são prejudiciais à saúde, diminuem a produtividade e geram insatisfação. Em 2024, mais de 470 mil trabalhadores foram afastados por transtornos mentais, o maior número da década. Além disso, o estudo aponta que os pedidos voluntários de demissão cresceram, especialmente em funções com escala 6x1, como vendedores, operadores de caixa e atendentes de loja.

A economista defende que o fim da escala 6x1 e a redução da jornada precisam caminhar juntos, já que muitas pessoas perdem horas no transporte e no trabalho doméstico, sem tempo para lazer ou descanso. No setor de telemarketing, por exemplo, mesmo com jornada reduzida, o modelo 6x1 continua, tornando a rotina desgastante.

Para os autores do estudo, o Brasil já tem estrutura e tecnologia para adotar uma jornada menor. A medida traria mais equilíbrio entre trabalho e vida pessoal, ajudando a combater a precarização e a insatisfação no mercado de trabalho.

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